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Confiança Empresarial Recua, Mas Setor de Bares e Restaurantes Mostra Sinais de Crescimento

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O cenário econômico para o setor de bares e restaurantes tem apresentado oscilações, refletindo tanto desafios quanto oportunidades. Recentemente, o Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), revelou uma ligeira queda de 1,7 ponto em junho, resultando em um total de 92,5. Essa diminuição é significativa, especialmente no segmento de serviços, onde o índice sofreu uma retração de 1,2 ponto, alcançando 90,7.

É importante entender que o ICE é uma ferramenta que avalia como os empresários percebem a situação atual e suas expectativas futuras. Embora este recuo em junho seja preocupante, o desempenho geral do setor ao longo do ano tem sido positivo, com indicativos de recuperação.

Um dos fatores que provavelmente influenciou essa recente diminuição no índice é o aumento na taxa Selic, que atingiu 15% ao ano, o nível mais elevado desde 2006. Essa elevação nos juros tem um impacto direto no setor de alimentação fora do lar, especialmente considerando que aproximadamente 37% dos empresários nesse segmento enfrentam dívidas atrasadas.

Por outro lado, é notável que, apesar dessa atmosfera de incertezas, o setor ainda demonstra uma confiança considerável. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgados recentemente pelo IBGE, destacam a criação de 17 mil novos empregos formais e informais nos últimos 12 meses. Este número é um indicativo de uma tendência positiva para o setor, mesmo em face de um cenário econômico desafiador.

O presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, enfatiza a necessidade de cautela entre os empreendedores, mas também destaca a perspectiva otimista para os próximos meses. Com eventos como as férias de julho, o Dia dos Pais e o verão se aproximando, há uma expectativa de que esses períodos possam provocar um aumento significativo no movimento de consumidores nos bares e restaurantes.

Por fim, a evolução das finanças no setor também é um sinal encorajador. Em janeiro de 2025, 25% das empresas estavam operando com prejuízo, mas esse número caiu para 19% em maio, sugerindo que a resiliência do setor está se fortalecendo. Essa recuperação, mesmo em tempos difíceis, reforça a ideia de que o setor de alimentação fora do lar continua a ser uma parte vital da economia.

Com informações e fotos da Abrasel/BR

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