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Ovino Pantaneiro: adaptação ao bioma e potencial de impulsionar a ovinocultura no Pantanal.

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Os ovinos e caprinos são animais trazidos pelos europeus que deram origem a uma raça única adaptada ao bioma do Pantanal, conhecida como Ovino Pantaneiro. Pesquisas têm sido desenvolvidas com o objetivo de subsidiar a cadeia produtiva dessa raça, gerando protocolos sanitários e identificando marcadores genéticos que possam contribuir para o seu melhoramento. Esse impulso na cadeia produtiva pode resultar em um aumento significativo na renda dos produtores, que enfrentam dificuldades em suprir a demanda local. O Ovino Pantaneiro apresenta características como resistência a doenças e baixa exigência nutricional, o que reduz os custos de produção em comparação com a produção de carne bovina.

A criação de ovinos no Pantanal ocorre de forma sustentável, sem pressionar o bioma. No entanto, o setor ainda carece de estrutura para abate e comercialização em maior escala. A demanda crescente por carne ovina no Brasil abre espaço para uma nova alternativa de produção no Pantanal, através da criação do Ovino Pantaneiro. Estudos liderados pela Embrapa Pantanal e pela Embrapa Caprinos e Ovinos têm indicado que essa variedade, adaptada ao bioma há séculos, tem o potencial de impulsionar a ovinocultura na região, sem causar impactos ambientais significativos.

A pesquisa envolve o melhoramento genético dos rebanhos, visando selecionar animais mais resistentes a doenças e com características favoráveis à produção de carne. A Embrapa tem concentrado esforços em caracterizar os Núcleos Pantaneiros para fornecer um panorama detalhado da diversidade genética em Mato Grosso do Sul. Além disso, estão sendo realizados estudos para identificar marcadores genéticos que favoreçam a rusticidade, prolificidade e resistência a verminoses nos animais.

A história do Ovino Pantaneiro remonta aos tempos da colonização, com a chegada dos colonizadores portugueses e espanhóis ao Brasil. Ao longo de séculos, esses animais se multiplicaram e se adaptaram ao ambiente do Pantanal, desenvolvendo características únicas que justificam a sua conservação. A raça tem sido alvo de estudos e pesquisas para evitar a extinção e garantir sua preservação.

Apesar do potencial produtivo, a ovinocultura no Pantanal ainda enfrenta desafios, como a falta de estrutura para abate e comercialização, o manejo sanitário inadequado e a necessidade de organização dos produtores. Programas de apoio financeiro e logístico têm sido lançados pelo governo de Mato Grosso do Sul para incentivar a produção de Ovino Pantaneiro na região. Com o crescimento da demanda por carne ovina no país, a raça tem o potencial de se tornar uma fonte de renda significativa para os produtores, agregando valor ao mercado local e nacional.

Com informações da Embrapa
Fotos: Foto: Raquel Brunelli / Embrapa

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