A Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) está ampliando as oportunidades de Iniciação Científica e Tecnológica com a implementação de novos editais e financiamentos. Os programas, que completam 21 anos em 2024, têm sido responsáveis pela geração de artigos, capítulos de livros e trabalhos de conclusão de curso.
Criados pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação em 2003, os programas de Iniciação Científica da Uncisal alcançaram conquistas significativas ao longo de duas décadas. A instituição viu um aumento exponencial no número de oportunidades, com a expansão de bolsas de fomento, o que tem impulsionado a produção de conhecimento e fortalecido a pesquisa na Uncisal.
O objetivo da Iniciação Científica é desenvolver o pensamento científico em estudantes, sob a orientação de professores e servidores técnicos mestres e doutores da Uncisal. No ciclo 2023-2024, a universidade conta com 124 estudantes e 51 orientadores envolvidos em projetos financiados pelo CNPq, Fapeal e bolsas próprias.
Ao longo dos anos, a modalidade de Iniciação Científica na Uncisal se expandiu para incluir não apenas estudantes de graduação, mas também estudantes do ensino médio e pós-graduação stricto sensu. Além dos programas tradicionais, a universidade agora oferece oportunidades de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Iniciação Científica no Ensino Médio, Iniciação Científica relacionada ao Centro de Diagnóstico e Imagem, e Iniciação Científica voltada aos programas de pós-graduação stricto sensu.
A publicação anual de editais para seleção de projetos permite a participação de estudantes de diversos níveis de ensino, desde que estejam vinculados a um grupo de pesquisa e a um projeto submetido por um professor ou servidor técnico da universidade com mestrado ou doutorado. Os projetos são avaliados e, uma vez aprovados, são desenvolvidos ao longo de 12 meses.
As pesquisas realizadas na Iniciação Científica têm gerado diversos produtos, como eventos científicos, trabalhos acadêmicos, artigos e capítulos de livros. Além disso, essas pesquisas têm sido utilizadas em trabalhos de conclusão de curso, contribuindo para a produção científica relevante da universidade e dos pesquisadores. A experiência adquirida na Iniciação Científica é considerada fundamental para a formação profissional dos estudantes, proporcionando um diferencial competitivo no mercado de trabalho.
Segundo Emanuele Mariano, chefe de Iniciação Científica da Uncisal, a expansão da área na universidade foi impulsionada pelo aumento do corpo docente, da carga horária, do número de bolsas de fomento e pela melhoria da estrutura física da instituição. Ainda assim, Mariano destaca que a adesão aos programas poderia ser maior e encoraja tanto professores quanto alunos a se envolverem ativamente na pesquisa científica.
A professora e pesquisadora Juliane Cabral, uma das orientadoras com projetos aprovados na área de Iniciação Científica, destaca a importância dessa modalidade para sua carreira acadêmica. Ela ressalta que a participação na Iniciação Científica foi crucial para sua aprovação em programas de mestrado e doutorado, e hoje orienta tanto alunos de graduação quanto estudantes do ensino médio.
Um dos estudantes beneficiados pelos programas de Iniciação Científica é Daniel dos Santos Almeida, que está em seu segundo projeto na área. Ele destaca que a experiência tem contribuído significativamente para sua formação, ampliando seu conhecimento sobre o mundo da ciência e permitindo sua participação em eventos científicos. A publicação de artigos científicos e a realização de pesquisas experimentais têm sido alguns dos resultados alcançados por Almeida nesse contexto.
Em resumo, a Iniciação Científica na Uncisal tem desempenhado um papel fundamental no estímulo à pesquisa, na formação acadêmica e na produção de conhecimento relevante para a comunidade científica. A universidade continua a investir na expansão e aprimoramento desses programas, visando proporcionar ainda mais oportunidades aos estudantes interessados em ingressar no mundo da pesquisa científica.
Com informações e fotos da Sesau/AL