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Deputado Glauber Braga se defende no Conselho de Ética após acusação de agressão ao MBL.

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Na tarde desta quarta-feira, 4 de dezembro de 2024, o deputado federal Glauber Braga, do PSOL do Rio de Janeiro, compareceu ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados para se defender das acusações feitas pelo partido Novo. A queixa refere-se a um suposto incidente ocorrido em abril deste ano, quando Glauber teria expulsado e agredido fisicamente Gabriel Costenaro, membro do Movimento Brasil Livre (MBL), nas dependências da instituição.

Durante o prolongado encontro, que se estendeu por mais de três horas, o parlamentar apresentou seu depoimento e contou com o apoio de outras duas testemunhas de defesa. Segundo Glauber, a ação foi uma resposta a uma agressão injusta por parte de Costenaro. O deputado exibiu vídeos que, segundo ele, evidenciam um histórico de abordagens do militante em eventos no Largo da Carioca, no Rio de Janeiro. “Tivemos sete situações semelhantes com essa mesma pessoa, sem mencionar outros episódios provocados por grupos associados ao MBL, que tenta se passar por movimento legítimo. Tudo o que foi apresentado demonstra a proporcionalidade da minha resposta ao provocador”, afirmou Glauber como argumento em sua defesa.

Glauber também se declarou alvo de perseguição política e fez sérias acusações de assédio contra o presidente da Câmara, Arthur Lira. Durante este processo, o relator Paulo Magalhães, deputado pelo PSD da Bahia, anunciou que não faria questionamentos a Glauber e declarou: “Nos vídeos, não observei nada que pudesse alterar meu julgamento. Não estou aqui para defender Arthur Lira, caso assim deseje, que o faça na Justiça. Sobre o relatório final, serei fiel ao que foi apresentado, mas utilizarei todo o tempo disponível para uma análise completa.”

O deputado Chico Alencar, também do PSOL do Rio de Janeiro, presidiu parte da audiência e expressou seu parecer de que o julgamento de Glauber Braga deverá ocorrer somente no próximo ano. No entanto, Chico expressou preocupação que tal julgamento coincida com o processo no Plenário contra Chiquinho Brazão, acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, crime ocorrido no Rio de Janeiro em 2018.

“Observamos que a representação contra Chiquinho levou seis meses para tramitar no conselho, enquanto a representação do Novo contra Glauber já ultrapassa sete meses. Após a posição do Conselho de Ética, caso seja recomendada a cassação, ainda haverá recurso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)”, elucidou Chico Alencar, destacando a complexidade e a morosidade do processo.

Glauber Braga, desde 2019, já enfrentou quatro outras representações no Conselho de Ética. No ano passado, ele foi acusado de agressão física contra o deputado Abilio Brunini, contudo, a representação foi arquivada em junho deste ano, com o relator, deputado Ricardo Ayres dos Republicanos do Tocantins, optando por uma simples censura verbal a Glauber.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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