Em um cenário crítico, mais de 700 pessoas se encontram desabrigadas ou desalojadas em 13 municípios de Alagoas, conforme o último boletim divulgado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. A situação, que ganhou destaque na manhã desta quarta-feira, é resultado das intensas chuvas que têm afetado a região desde o início da semana.
Dentre os afetados, 455 pessoas estão oficialmente desabrigadas, ou seja, forçadas a buscar abrigo em locais emergenciais, enquanto 267 foram desalojadas, oferecendo-se como hóspedes temporários em casas de familiares ou amigos. Os municípios mais atingidos incluem Coqueiro Seco, Flexeiras, Igreja Nova, Joaquim Gomes, Maceió, Maragogi, Marechal Deodoro, Matriz do Camaragibe, Paripueira, Passo do Camaragibe, Pilar, Rio Largo e São Luís do Quitunde.
Especificamente em Maceió e São Luís do Quitunde, um total de 152 pessoas sofreu diretamente com as chuvas. São Luís do Quitunde apresenta a maior concentração de desabrigados, somando 144, além de 16 desalojados. Em Maceió, esses números incluem 8 desabrigados e 144 desalojados. Coqueiro Seco e Maragogi também registraram números alarmantes, com 10 desabrigados e 35 desalojados em Coqueiro Seco, e 27 desabrigados junto a 28 desalojados em Maragogi. A situação é semelhante em Paripueira, Pilar, Flexeiras e Joaquim Gomes, onde diversos cidadãos buscam proteção e abrigo.
Ainda existem registros de pessoas desalojadas em Marechal Deodoro, Rio Largo, Matriz do Camaragibe e Passo do Camaragibe. A Defesa Civil está intensamente monitorando os níveis dos rios Jacuípe e Mundaú, ressaltando a importância de manter a vigilância sobre áreas consideradas de risco. Em resposta à grave situação, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos emitiu um alerta sobre a continuidade das chuvas, advertindo para os perigos de deslizamentos de terra, alagamentos, além da elevação de níveis em rios e lagoas.
O cenário atual requer atenção redobrada, especialmente nas regiões do Litoral, Baixo São Francisco e Zona da Mata, onde a formação de nuvens instáveis pode resultar em precipitações ainda mais intensas. As autoridades locais reiteram a necessidade de precauções e boa comunicação com a população, visando diminuir os impactos ocasionados pelas condições climáticas adversas.
Com informações e fotos da Semarh/AL