O Programa Estadual de Cardiopediatria, conhecido como Coraçãozinho, implementado em 2015 pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) em Alagoas, já realizou quase 49 mil atendimentos a crianças desde o seu início. Esta iniciativa tem sido fundamental para salvar a vida de milhares de bebês e crianças cardiopatas nos últimos nove anos.
Os números impressionam: foram mais de 26 mil consultas, mais de 21 mil exames, como eletrocardiograma e ecocardiograma, e mais de mil cirurgias cardíacas pediátricas e cateterismos de diagnóstico e terapêutico. Esses dados demonstram a eficácia e a importância do programa para a população infantil do estado.
Um dos casos de sucesso foi o de Maria Valentina, uma criança de três anos que passou por uma cirurgia de Correção de Comunicação Interatrial (CIA) para tratar seu sopro cardíaco. A cirurgia, realizada em maio, já mostra resultados positivos em sua recuperação, trazendo alívio para sua família.
Os pais de Maria Valentina destacaram a qualidade do atendimento prestado pela equipe médica do programa, ressaltando a rapidez entre o diagnóstico e a cirurgia, que foi fundamental para o sucesso do tratamento. Além disso, a gratuidade dos procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foi crucial para o acesso da criança ao tratamento necessário.
Recentemente, o programa foi expandido com uma parceria entre o Hospital do Coração Alagoano e o Hospital Maceió, visando atender ainda mais crianças cardiopatas com uma estrutura de ponta e equipe multidisciplinar. O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou a importância dessas iniciativas para salvar vidas e garantir um cuidado adequado à população.
O diretor do Hospital do Coração Alagoano, Otoni Veríssimo, ressalta a prioridade do governo em cuidar bem das crianças desde o nascimento e promete continuar trabalhando para salvar ainda mais vidas através do Programa Estadual de Cardiopediatria. Os resultados positivos e o impacto na comunidade demonstram a importância e a eficiência dessa iniciativa na área da saúde infantil em Alagoas.
Com informações e fotos da Sesau/AL