O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) está emitindo um alerta importante sobre os cuidados e riscos associados às serpentes, especialmente às que são peçonhentas. O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), localizado em Maceió, atua na recepção de serpentes resgatadas, que chegam principalmente através do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) ou por voluntariado da comunidade. Essa realidade tem contribuído para aumentar a conscientização da população sobre a necessidade de cuidados ao lidar com estes reptiles.
A médica veterinária do IMA, Pérola Marques, enfatiza a importância de saber como agir em caso de acidente com serpentes. Em caso de picadas, é fundamental limpar o local com água e sabão e manter o membro afetado imobilizado, evitando a rápida circulação do veneno. Imediatamente, a vítima deve buscar atendimento médico, pois a rapidez no tratamento pode ser decisiva para evitar complicações sérias.
O Hospital Escola Dr. Helvio Auto é uma das unidades em Maceió que oferece atendimento de emergência a vítimas de picadas de serpentes venenosas. Equipado com soros específicos para cada tipo de serpente, o hospital se compromete a agir rapidamente, uma vez que os envenenamentos podem levar a consequências graves, como insuficiência renal e distúrbios de coagulação, podendo até resultar em morte.
Diante dessa realidade preocupante, o IMA recomenda que, ao se deparar com uma serpente, a população evite qualquer contato direto e entre em contato com as autoridades competentes para que o resgate do animal seja feito de maneira segura. A prevenção é essencial tanto para a segurança das pessoas quanto para a preservação das espécies silvestres.
Nas regiões metropolitanas e interior de Alagoas, vários hospitais e unidades de emergência estão preparados para receber vítimas de picadas. Entre os locais de destaque em Maceió, encontram-se a UPA do Tabuleiro do Martins e a UPA do Jacintinho. No interior, locações como o Hospital de Emergência do Agreste e o Hospital Regional do Alto Sertão possuem as estruturas adequadas para tratar esses casos, garantindo acesso rápido ao soro antiofídico.
Esses recursos são vitais para um atendimento eficaz, e a orientação do IMA é um lembrete da importância da cautela e do conhecimento sobre como agir em situações críticas que envolvam serpentes, que são parte integrante da biodiversidade local. A união de esforços entre órgãos de saúde e ambientais é essencial para garantir a segurança da população e a proteção da fauna silvestre.
Com informações e fotos da Semarh/AL
