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Ex-atletas debatem no II Fórum Mulher no Esporte avanços e desafios da representatividade feminina.

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Na última terça-feira, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi o anfitrião do II Fórum Mulher no Esporte, realizado no Rio de Janeiro. Este evento, de importância vital, trouxe à tona discussões sobre a ampliação da representatividade feminina em todas as esferas esportivas do país, com a participação de figuras proeminentes que têm contribuído significativamente para a causa. Iziane Marques, que atualmente ocupa o cargo de secretária nacional de Alto Rendimento no Ministério do Esporte, destacou no fórum a urgência de promover debater amplamente a questão da equidade de gênero além dos limites do setor esportivo. Ela destacou que esse diálogo deve englobar toda a sociedade, não se restringindo apenas aos agentes diretamente envolvidos no esporte.

Além disso, Iziane comemorou as conquistas recentes, como a revisão do edital de 2023 do programa Bolsa Atleta do Governo Federal, que agora oferece suporte contínuo a atletas grávidas e puérperas, reconhecendo as particularidades e desafios enfrentados pelas mulheres na prática esportiva. O comprometimento com essas iniciativas, segundo Iziane, é essencial para incentivar a presença feminina em cargos de liderança e aumentar significativamente o número de atletas do sexo feminino em atividade.

A senadora Leila Barros, renomada por suas conquistas no vôlei, analisou de maneira otimista os progressos alcançados até agora, apesar de considerar que o ritmo ainda seja lento. Leila expressou sua confiança na nova geração de mulheres que se mostra cada vez mais consciente e preparada para enfrentar desafios políticos e culturais. Ela enfatizou a importância da união entre mulheres de diferentes setores da sociedade para fortalecer suas reivindicações e alcançar mudanças significativas. Para ela, o caminho adotado é promissor, mesmo reconhecendo que mudanças expressivas em curto prazo são improváveis.

Por outro lado, Isabel Swan, medalhista olímpica na vela e vice-prefeita de Niterói, pontuou a importância do fórum para tornar mais visíveis questões como a escassa representatividade de treinadoras de alto rendimento e na mídia. Swan enfatizou os desafios ainda pendentes, principalmente no que concerne ao esporte de base e à retenção de meninas no contexto esportivo. Ela defendeu a necessidade de adotar políticas transversais que incorporem a equidade de gênero, salientando o impacto construtivo que práticas inclusivas podem ter na superação das barreiras históricas que cercam o envolvimento feminino no esporte.

O evento sublinhou o compromisso do COB em promover a igualdade de gênero desde as categorias de base até os níveis mais altos de competição, englobando cargos de gestão e liderança. Em suma, o II Fórum Mulher no Esporte consolidou um cenário promissor para o futuro do esporte feminino brasileiro, evidenciando que, embora o caminho seja longo, passos firmes estão sendo dados em direção à equidade.

Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Representantes femininas debatem a ampliação da representatividade das mulheres no esporte no 2º Fórum Mulher no Esporte do COB. Iziane Marques, Leila Barros e Isabel Swan destacam a importância da equidade de gênero na gestão esportiva. Foto: Helena Barreto/COB e Gracie Batista/COB.

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