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Projeto Floresta Viva destina R$ 8,88 milhões para recuperação da Mata Atlântica no Paraná

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Recursos para recuperação de áreas degradadas no Sudeste do Paraná, abrangendo 21 municípios e 25 unidades de conservação

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um edital em parceria com a Philip Morris Brasil, que destina até R$ 8,88 milhões para projetos de restauração ecológica no Sudeste do Paraná. A iniciativa, parte do programa Floresta Viva, contempla 21 municípios e 25 unidades de conservação, incluindo áreas com uso regulamentado.

A seleção das áreas para a implementação de corredores ecológicos baseou-se em um mapeamento estratégico de regiões que necessitam de conservação e restauração da biodiversidade. Os recursos investidos provêm do Fundo Socioambiental do BNDES, destinado a ações de preservação e recuperação ecológica.

Para este edital, o BNDES destinará R$ 4,44 milhões, que serão complementados por recursos da Philip Morris Brasil, também na mesma quantia, em um modelo de matchfunding. A operação do edital será realizada pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), que gerencia o Floresta Viva.

Os projetos que se candidatarão devem implementar ações de restauração produtiva, como sistemas agroflorestais, e também focar no fortalecimento das cadeias produtivas associadas à restauração. É essencial que considerem o contexto socioeconômico local, equilibrando benefícios ecológicos com a geração de emprego, renda e segurança alimentar.

O edital apoiará projetos que abrangem um mínimo de 200 hectares, visando a restauração ecológica em áreas de municípios como Ipiranga, Ivaí, Guamiranga, Prudentópolis, e outros.

A restauração ecológica é considerada crucial para o Brasil, com o superintendente de Programas do Funbio destacando que esse investimento é significativo para a conservação futura do país. O Funbio, com 28 anos de experiência na gestão de projetos socioambientais, configura-se como um agente de engajamento entre os setores público e privado e as comunidades locais, visando a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Bioma – A Floresta Atlântica, o terceiro maior bioma da América do Sul, cobre cerca de 13% do território brasileiro, mas está altamente fragmentada, com habitats de baixa diversidade em áreas pequenas e isoladas. A implementação de corredores ecológicos visa mitigar essa fragmentação, promovendo o fluxo genético entre comunidades vegetais e animais, essencial para a manutenção das funções e serviços ecossistêmicos.

BNDES Fundo Socioambiental – Os recursos deste fundo são não reembolsáveis e aplicados em áreas como geração de emprego e renda, saúde, educação e meio ambiente, priorizando iniciativas que beneficiem populações de baixa renda.

Funbio – O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) é uma entidade nacional privada sem fins lucrativos, que atua há 28 anos em parceria com setores governamentais, empresariais e a sociedade civil, alocando recursos estratégicos para iniciativas de conservação da biodiversidade, beneficiando mais de 400 instituições em todo o país.

Com informações e fotos do BNDES

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