- A nova estação Ambuitá, integrada ao sistema metroferroviário da Grande São Paulo, deve atender 2.100 passageiros por dia.
- A obra faz parte do projeto de expansão e modernização das linhas 8 e 9, contando com financiamento de R$ 3,4 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
- Nos últimos 25 anos, o BNDES aprovou R$ 37 bilhões para financiar projetos de mobilidade urbana em São Paulo.
Com financiamento do BNDES, a estação Ambuitá, situada na linha 8-Diamante, foi inaugurada em Itapevi, na Região Metropolitana de São Paulo. A obra é parte do projeto de expansão e modernização das linhas 8 e 9 dos trens metropolitanos, com apoio financeiro do BNDES.
A inauguração foi realizada em um período próximo ao aniversário de 66 anos do município de Itapevi. A nova estação foi entregue à população em operação assistida pela concessionária ViaMobilidade, que atuou em conjunto com a prefeitura. Durante este período, os trens circularam com intervalos médios de 30 minutos, sem custo para os usuários que embarcaram nas estações Ambuitá, Amador Bueno e Santa Rita.
Iniciadas em abril do ano anterior, as obras totalizaram um investimento de R$ 26,5 milhões. A estação tem expectativa de atender em média 2.100 passageiros diários, oferecendo uma alternativa de transporte mais ágil e segura para os moradores dos bairros Jardim Santa Rita, Amador Bueno e Ambuitá, o que deverá resultar em redução do tráfego de ônibus e outros veículos na região.
A nova estação Ambuitá conta com duas plataformas de embarque e desembarque, cada uma com 120 metros de extensão e 3,5 metros de largura; saguão de entrada, bilheteiras e sanitários acessíveis; área administrativa no piso superior; paraciclo no térreo; e total acessibilidade, com elevadores, corrimãos, piso tátil e banheiros adaptados. A estação também incorpora modernos sistemas de sinalização e energia, promovendo a integração com o sistema metroferroviário de São Paulo.
A nova estação substitui a antiga, inaugurada em setembro de 1949, que foi desativada e demolida em 2010. O BNDES apoia a expansão e modernização das linhas 8 e 9 de trens metropolitanos em São Paulo com financiamento e debêntures, totalizando R$ 3,4 bilhões, correspondendo a 65% do investimento total.
A ViaMobilidade, acionista da operação, atua ao longo de 43 estações e 78 quilômetros de extensão, transportando cerca de 850 mil passageiros diariamente.
A linha 8 conecta a estação Júlio Prestes, no centro de São Paulo, a municípios como Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba e Osasco, abrangendo 22 estações e 41 quilômetros de trilhos. A linha 9 pertence à rede metropolitana entre as estações Osasco e Bruno Covas/Mendes–Vila Natal, com 21 estações e 37 quilômetros de extensão.
O projeto contempla a reforma de 30 estações, incluindo a Ambuitá, e a construção de 5 novas estações, além da adequação da infraestrutura de circulação, modernização dos sistemas de sinalização e telecomunicações, aprimoramento do sistema de suprimento de energia, e execução de uma quarta via na estação Osasco.
Inclui ainda a aquisição de 36 novos trens de fabricação nacional, todos entregues pela Alstom, com 75% das obras concluídas até o final do ano passado.
Mobilidade em SP – Nos últimos 25 anos, o BNDES aprovou R$ 37 bilhões em financiamentos à mobilidade urbana no Estado de São Paulo, que geraram R$ 62 bilhões em investimentos. Foram apoiados 16 projetos de trilhos e 1 projeto de BRT, resultando em 89 km de trilhos, 63 novas estações e 268 novos trens. A modernização abrangeu 50 trens e 203 km de vias.
Projetos em transporte por trilhos abrangem as linhas 2, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 13 e 15, beneficiando cerca de 4 milhões de passageiros por dia, com redução do tempo de viagem e acessibilidade para a população de baixa renda à cidade, além da diminuição de acidentes de trânsito e redução nas emissões de CO2 (mais de 500 mil tCO2 por ano).
As operações em andamento incluem a implantação das linhas 6, 8/9, 7 e Trem Intercidades Eixo Norte (TIC Norte), assim como a aquisição de 44 trens para o metrô e o BRT ABC, que aumentarão em 1,8 milhão o número de usuários do sistema.
Com informações e fotos do BNDES