O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou um edital para o Concurso BNDES Pequena África, com o intuito de premiar propostas de intervenções urbanísticas na região da zona portuária do Rio de Janeiro. A data de lançamento coincide com o Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. Este concurso faz parte do projeto de estruturação do Distrito Cultural Pequena África e busca incentivar a elaboração de propostas lideradas por arquitetos e/ou urbanistas negros.
As propostas podem incluir soluções arquitetônicas, estratégias de mobilidade e ações culturais, educativas e tecnológicas, com foco na valorização do patrimônio e no estímulo à economia criativa. O concurso pretende fortalecer a identidade cultural da região e promover melhorias urbanísticas que conectem marcos relevantes à história local.
O edital estabelece que as propostas devem contribuir para a criação de um ambiente urbano funcional, integrando soluções de comunicação visual, mobiliário urbano e intervenções que dialoguem com a identidade local. O concurso estimula a formação de equipes multidisciplinares e as inscrições estão abertas até as 23h59 do dia 15 de maio, permitindo a participação de propostas individuais ou coletivas que considerem a cultura local.
Os prêmios para os três melhores projetos somam R$ 130 mil, distribuídos da seguinte maneira: R$ 78 mil para o primeiro colocado, R$ 39 mil para o segundo e R$ 13 mil para o terceiro. O concurso será coordenado por Marcos Motta, assessor da presidência do BNDES e coordenador da Iniciativa Valongo do Banco, que destacou a importância da requalificação urbana na região e sua potencialidade como um museu a céu aberto.
O Consórcio Valongo Patrimônio Vivo, responsável pela estruturação do concurso, é liderado pelo escritório Jaime Lerner Arquitetos Associados e inclui diversas empresas atuantes no setor de comunicação, consultoria e assessoria jurídica. Além do concurso, o consórcio está envolvido na concepção de novos equipamentos culturais ou de fomento econômico, com base nas demandas levantadas junto à comunidade local.
Com informações e fotos do BNDES