O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atuou como um agente importante no financiamento da concessão do complexo rodoviário do Triângulo Mineiro, complementando uma demanda de mercado com uma garantia firme de R$ 187 milhões em uma oferta pública de R$ 1,3 bilhão em debêntures incentivadas, regida pela Lei nº 12.431/11. A proposta foi coordenada em conjunto com Bradesco BBI e Santander, e o montante de R$ 1,3 bilhão será destinado ao primeiro ciclo de investimento do projeto, que totaliza R$ 2,1 bilhões até 2031.
O empreendimento é esperado para gerar mais de 880 empregos diretos e indiretos na região. A concessão, que abrange 627,4 km de rodovias, foi leiloada em agosto de 2022 e teve seu início em fevereiro de 2023, com previsão de duração de 30 anos e investimentos totais de R$ 5,9 bilhões ao longo do período.
Os trabalhos iniciais focam em intervenções corretivas, visando melhorar a trafegabilidade e segurança. Desde o início da concessão, foram investidos aproximadamente R$ 327 milhões em obras e melhorias, que incluem serviços emergenciais e estruturas de apoio ao usuário, como ambulâncias e guinchos.
A concessão abrange trechos rodoviários que passam por 16 municípios, impactando uma população de aproximadamente 1,5 milhão de habitantes e conectando importantes centros urbanos e áreas agrícolas. A empresa EPR Triângulo é responsável pela gestão do trecho e pela implementação das melhorias planejadas, que incluem a ampliação de 55 quilômetros de faixas adicionais e a instalação de dispositivos de segurança em diversos pontos.
Com informações e fotos do BNDES