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BNDES aprova R$ 7,3 bilhões em projetos sustentáveis, gerando 15,2 mil empregos verdes permanentes.

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  • Os projetos aprovados de abril a outubro deste ano evitaram 3,3 milhões de tCO2e/ano, 17 vezes o total de emissões evitadas em 2023.
  • Foram gerados 15,2 mil empregos verdes permanentes, contra apenas 753 no ano anterior.
  • Além de ampliar a escala, o Fundo ampliou seu alcance nas regiões Norte e Nordeste.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, em sete meses, cerca de R$ 7,3 bilhões para o programa BNDES Fundo Clima, representando 70% dos aproximadamente R$ 10,4 bilhões aportados pela União ao BNDES em abril, destinados ao financiamento de projetos voltados à mitigação das mudanças climáticas. O Fundo é gerido pelo BNDES e vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), sendo um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima.

O montante aprovado neste período corresponde a 2,5 vezes todas as aprovações anteriores do Fundo Clima de 2013 a 2023, que totalizaram R$ 3 bilhões, em valores atuais. Os dados foram apresentados na 36ª Reunião Ordinária do Comitê Gestor do Fundo Clima, que conta com a participação de representantes do BNDES, MMA e outros 13 ministérios, além de integrantes da sociedade civil, academia, indústrias e agricultura.

Os recursos liberados foram direcionados principalmente para projetos nas áreas de energia eólica, solar, biogás, mobilidade urbana, e eletrificação de frota de ônibus e VLT, além de projetos relacionados à indústria verde e florestas nativas, resultando na geração de mais de 15 mil empregos verdes.

A demanda por recursos oriunda de projetos de produção de combustíveis sustentáveis, incluindo combustível de aviação sustentável (SAF), é estimada em R$ 167 milhões, o que demonstra o potencial de mercado e a oportunidade para o Brasil em liderar processos de descarbonização. O BNDES ressaltou a necessidade de aumentar os recursos do Fundo Clima, conforme já previsto no orçamento do próximo ano.

Os recursos do Fundo são aplicados em projetos de desenvolvimento urbano sustentável, transição energética (como energia solar e biocombustíveis), eletrificação da frota pública de ônibus e transporte hidroviário.

A análise interina indica que o Fundo Clima proporcionou uma significativa mudança de escala e desempenho, e a expectativa é que as aprovações cheguem a R$ 10 bilhões neste ano, refletindo um impacto socioambiental positivo. As operações aprovadas entre abril e outubro evitaram ou removeram 3,3 milhões de toneladas de CO2-equivalente por ano, o que equivale a 16 vezes as emissões evitadas em 2023.

A ampliação dos recursos do Fundo Clima tem fortalecido investimentos em ecologia, transição energética e bioeconomia, aspectos essenciais para descarbonização da economia. Foi destacado que a execução dos recursos deve chegar efetivamente aos projetistas.

O BNDES com o aumento das aprovações do Fundo Clima, também multiplicou a geração de empregos verdes. As operações aprovadas neste ano geraram 15,2 mil empregos permanentes, cerca de 20 vezes os postos criados pelas operações do ano anterior.

No Nordeste, o valor aprovado até o momento foi 19 vezes maior do que em 2022, totalizando R$ 1 bilhão em 2024 em comparação a R$ 51 milhões no ano passado. O BNDES tem promovido a desconcentração regional e a originação de novos projetos estruturantes, colaborando com consórcios como Brasil Verde e Amazônia Legal.

Além dos R$ 7,3 bilhões aprovados, há R$ 2,7 bilhões em operações do Fundo Clima que ainda serão deliberadas. A demanda para o orçamento do Fundo Clima de 2025 já acumula cerca de R$ 11,5 bilhões. Em 2022, o BNDES desembolsou R$ 692 milhões, um aumento significativo em comparação aos R$ 170 milhões de 2021, alavancando investimentos 4,6 vezes superiores ao financiamento disponibilizado.

Com informações e fotos do BNDES

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