O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou resultados financeiros para os primeiros nove meses de 2024, refletindo um lucro líquido total de R$ 19 bilhões, um aumento de 31,4% em comparação ao mesmo período de 2023. O lucro líquido recorrente foi de R$ 9,8 bilhões, o que representa um crescimento de 48,5% em relação ao ano anterior.
Durante esse período, a carteira de crédito atingiu R$ 550,3 bilhões, o maior patamar desde dezembro de 2017, com um aumento significativo na demanda por crédito em todos os setores ao longo de 2022 e 2023. As consultas realizadas totalizaram R$ 258,9 bilhões, representando um aumento de 30% em relação a 2023 e de 153% comparado a 2022. Os desembolsos totalizaram R$ 87 bilhões, um crescimento de 15% na comparação com 2023 e de 38% em relação a 2022.
As aprovações de crédito também apresentaram crescimento, totalizando R$ 137,4 bilhões, o que corresponde a um aumento de 39% em relação ao ano anterior e de 108% em comparação a 2022. Setores específicos mostraram resultados notáveis: a indústria viu um crescimento de 108% em relação a 2023, atingindo R$ 37 bilhões, enquanto o setor de comércio e serviços alcançou R$ 24,5 bilhões, uma alta de 87%. No setor agropecuário, as aprovações somaram R$ 35,1 bilhões, com um aumento de 15,5% em relação a 2023, e na infraestrutura foram R$ 40,8 bilhões, alta de 8,6%.
As micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) obtiveram aprovações totais de R$ 64,9 bilhões, um aumento de 45,5% em relação aos primeiros nove meses de 2023. Além disso, a taxa de inadimplência foi de 0,001%, significativamente inferior à média do Sistema Financeiro Nacional, que foi de 3,24%.
Os ativos totais do BNDES somaram R$ 807,1 bilhões, uma alta de 10,2% em relação a dezembro de 2023. A carteira de crédito expandida representou R$ 550,3 bilhões, correspondente a 68,2% dos ativos totais, com operações de crédito de baixo risco representando 97,1% da carteira.
As fontes de recursos incluem um saldo de R$ 427,9 bilhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que constituiu 55,7% dos passivos onerosos. O BNDES também recebeu R$ 10 bilhões do Fundo Nacional sobre a Mudança do Clima (FNMC). O passivo com captações externas foi de R$ 26,2 bilhões.
Em termos de patrimônio líquido, houve um aumento de 11,8%, totalizando R$ 169,1 bilhões, e o Índice de Basileia alcançou 31,9%, superior ao mínimo exigido de 10,5%.
Para visualizar as demonstrações financeiras completas do BNDES e suas subsidiárias, acesse o Portal de Relações com Investidores: http://www.bndes.gov.br/relacoes-com-investidores.
Com informações e fotos do BNDES
