O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmará, em 14 de outubro de 2023, um contrato de estruturação de projetos com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio). Este contrato contempla a prestação de serviços técnicos de apoio, avaliação, estruturação e implementação de projetos de concessões florestais, que totalizam 4 milhões de hectares.

Entre as unidades de conservação previstas para concessão está a Floresta Estadual do Paru, que abrange uma área superior a 3,6 milhões de hectares, distribuída entre os municípios de Alenquer, Almeirim, Monte Alegre e Óbidos, no Baixo Amazonas, sendo 305 mil hectares destinados a manejo efetivo. A Floresta do Iriri, localizada no município de Altamira, no Sul do Pará, com 440 mil hectares, também será objeto de concessão, apresentando 222 mil hectares de área para manejo.

O modelo de concessão a ser estruturado pelo BNDES visa fomentar a prática de manejo florestal sustentável, que abrange a exploração de produtos florestais madeireiros e não madeireiros, além de serviços florestais. Essas iniciativas estão alinhadas com a proteção da biodiversidade, o equilíbrio ecológico e o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, contribuindo para a redução do desmatamento e a mitigação das mudanças climáticas, conforme destacado pelo diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES.

O manejo florestal sustentável é caracterizado por técnicas de exploração de baixo impacto ambiental que buscam preservar o ciclo natural da floresta, mantendo-a em pé e assegurando a conservação de sua biodiversidade, produtividade e capacidade de regeneração.

As concessões florestais são regulamentadas pela Lei 11.284/2006, que estabelece diretrizes para a gestão de florestas públicas com foco na produção sustentável, respeitando a proteção dos ecossistemas e as necessidades das comunidades locais.

Com informações e fotos do BNDES