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Endividamento em bares e restaurantes atinge nível crítico no primeiro semestre de 2024.

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Uma pesquisa realizada pela Abrasel com 2.333 empreendedores do setor de bares e restaurantes em todo o Brasil revelou que nos sete primeiros meses de 2024 houve um aumento significativo no número de empresas enfrentando dificuldades para reajustar seus cardápios e acompanhar a inflação. Em janeiro do mesmo ano, 31% das empresas relataram esse problema, mas em agosto esse percentual subiu para 40%, representando um aumento de quase 10%.

Esse cenário reflete a pressão dos custos crescentes de alimentos e bebidas sobre as margens de lucro dos estabelecimentos. Além disso, o nível de endividamento das empresas do setor continuou elevado, com aproximadamente 40% das empresas apresentando pagamentos em atraso. Esse índice se mantém constante desde 2023, evidenciando um desafio que continua a ameaçar a sobrevivência das empresas.

O índice de empresas operando com prejuízo também aumentou ligeiramente, passando de 24% em junho para 26% em julho de 2024. Entre as empresas que registraram prejuízo, 71% atribuíram a situação à queda nas vendas e 68% à redução no número de clientes. Outros fatores relevantes incluem o custo de alimentos e bebidas (46%) e as dívidas com impostos (36%).

A percepção de queda no movimento está alinhada com os resultados da pesquisa mais recente do índice Abrasel-Stone, que apontou uma redução de 5,4% no fluxo de clientes em julho em comparação ao mês anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 6,3%, sendo o maior recuo registrado em 2024 até o momento.

O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, alertou sobre a urgência de medidas para trazer alívio ao caixa das empresas, destacando que o setor de bares e restaurantes é responsável pela geração significativa de empregos. No entanto, ele expressou preocupação com o crescimento dos aplicativos de apostas online, que estão desviando receitas do consumo na economia, dificultando ainda mais a recuperação do setor.

Solmucci ressaltou a importância de um olhar urgente para as empresas em dificuldade, mesmo diante do aumento do consumo das famílias no segundo trimestre, que apresentou um sutil declínio em julho. Apesar dos desafios enfrentados pelo setor, Solmucci permanece otimista quanto ao fim do ano, desde que sejam tomadas medidas adequadas para apoiar as empresas em dificuldade.

Com informações e fotos da Abrasel/BR

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