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Bares e Restaurantes Esperam Aumento de Faturamento no Dia das Mães em 2025

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Em um cenário de otimismo, os estabelecimentos do setor de bares e restaurantes abrigam expectativas animadoras para o Dia das Mães, previsto para 11 de maio. De acordo com uma pesquisa recente, cerca de 78% dos empresários acreditam que seus faturamentos neste ano serão superiores aos do ano anterior, com 62% deles antecipando um aumento de até 20%. Além disso, 8% dos entrevistados esperam crescimento de 21% a 30%, enquanto outro 8% preveem um aumento ainda maior, superando os 30%. Apenas uma fração dos estabelecimentos, cerca de 4%, acredita que suas receitas cairão em comparação com 2024, enquanto outro 14% esperam manter o mesmo nível de faturamento.

No entanto, os sinais de recuperação vão além das expectativas de vendas. A pesquisa aponta uma redução de 8 pontos percentuais no número de empresas em situação de prejuízo, caindo de 30% em fevereiro para 22% em março. Esse movimento positivo também se reflete no equilíbrio financeiro: 39% dos estabelecimentos reportaram estar em situação equilibrada, e 38% obtiveram lucro, o que é um indicativo claro do reencontro do setor com a estabilidade.

O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, enfatizou a importância desse crescimento, especialmente diante de datas significativas como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados, que se aproxima, caracterizando-se como a melhor ocasião de faturamento do ano. Solmucci também mencionou uma nova iniciativa, a “Semana dos Namorados”, que visa proporcionar mais opções de comemorações para os casais, ajudando assim a injetar ainda mais recursos no setor.

Entretanto, os empresários ainda enfrentam desafios significativos, especialmente em relação ao ajuste dos preços dos cardápios. Atualmente, a inflação acumulada de 5,48% entre abril de 2024 e março de 2025 impõe dificuldades para que os empreendedores consigam repassar os custos. Apenas 38% dos estabelecimentos conseguiram fazer os devidos reajustes, enquanto 33% não aplicaram nenhuma alteração nos preços e 21% ajustaram seus preços, mas de maneira insuficiente para cobrir a inflação.

Além disso, 37% dos empresários estão lidando com dívidas acumuladas, com os impostos federais e estaduais sendo os mais comuns entre os débitos. Essa situação revela uma leve melhora se comparada ao ano anterior, quando 40% dos estabelecimentos enfrentavam problemas similares.

Apesar das boas notícias, Solmucci ressalta que a situação ainda é desafiadora e que a Abrasel está se articulando para apoiar os empresários em dificuldades. Em breve, a entidade planeja anunciar um conjunto de ações para ajudar a enfrentar esses obstáculos, reafirmando o compromisso com a recuperação do setor.

Com informações e fotos da Abrasel/BR

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