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Camu-Camu na Farinha de Mandioca: a Nova Sensação Nutricional Amazônica

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O camu-camu, fruto típico da região amazônica, tem se destacado por ser rico em vitamina C e por enriquecer nutricionalmente a farinha de mandioca, agregando valor ao produto. Uma pesquisa recente testou diversas técnicas avançadas e métodos de baixo custo de produção para explorar ao máximo o potencial do camu-camu. Os pesquisadores utilizaram resíduos de polpa e suco de camu-camu, visando também à sustentabilidade e ao reaproveitamento de materiais.

O estudo revelou que a adição de camu-camu à farinha de mandioca amarela não apenas enriqueceu a composição nutricional do produto, mas também o tornou mais saboroso e atrativo ao paladar. Os resíduos de camu-camu, desidratados de diferentes formas, como por liofilização e secagem natural ao sol, foram adicionados à farinha de mandioca, resultando em produtos finais com uma coloração mais intensa e um aumento significativo na concentração de antioxidantes.

Os pesquisadores acreditam que o potencial da farinha de camu-camu vai além de apenas enriquecer outros alimentos. Essa inovação pode impulsionar a industrialização de produtos amazônicos provenientes da agricultura familiar e do extrativismo sustentável. Além disso, a introdução do camu-camu na alimentação pode fortalecer a economia local, gerar empregos e renda, especialmente para a agricultura familiar e para programas voltados às mulheres rurais da região.

O estudo, intitulado “Desenvolvimento de produtos à base de frutos e resíduos beneficiados do processamento de camu-camu”, foi conduzido por Pedro Vitor Pereira Guimarães durante seu doutorado na Rede Bionorte em parceria com a Universidade Federal de Roraima e a Embrapa. A pesquisa teve como objetivo formular e caracterizar diferentes tipos de farinhas derivadas do camu-camu, explorando seu potencial de enriquecimento e sua aceitação no mercado regional e internacional.

Esses resultados promissores abrem caminho para a criação de alimentos mais ricos e estáveis, contemplando as propriedades funcionais e organolépticas únicas do camu-camu. A pesquisa também aponta para a possibilidade de diversificação dos produtos locais, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional da região. Testes adicionais são necessários para aprimorar as formulações de farinha de camu-camu e explorar novas aplicações para esse promissor ingrediente.

Com informações da Embrapa
Fotos: Foto: Ronaldo Rosa / Embrapa

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