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Centro da Amazônia inicia operações para enfrentar crimes ambientais e fortalecer a preservação florestal.

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  • Financiado com R$ 36,7 milhões não reembolsáveis, o Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI) coordenará ações integradas de combate a crimes ambientais e relacionados na Amazônia.

No dia 17 de outubro, foi dada a largada para as atividades do CCPI Amazônia em Manaus (AM). Os trabalhos serão coordenados pela Polícia Federal, em colaboração com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional.

O CCPI Amazônia está sendo operacionalizado no âmbito do apoio do Fundo Amazônia ao Plano AMAS: Amazônia – Segurança e Soberania. O Fundo, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), aprovou um aporte de R$ 318,5 milhões para o plano, que visa fortalecer a capacidade de enfrentamento a crimes ambientais associados ao desmatamento e degradação florestal. Para o projeto do CCPI, estão previstos R$ 36,7 milhões, destinados ao aluguel do espaço por três anos e à aquisição de equipamentos, mobiliário, viaturas e lanchas.

O CCPI é considerado prioritário pois será responsável pelo planejamento, execução e monitoramento do Plano Amas, ajudando a enfrentar a crescente presença de organizações criminosas na região. O centro também atuará no combate a crimes como lavagem de dinheiro, grilagem de terras públicas e sonegação fiscal, estando alinhado aos compromissos internacionais firmados na Carta de Belém durante a Cúpula da Amazônia de 2023.

O diretor-geral da Polícia Federal destacou investimentos em tecnologia para combater crimes ambientais, mencionando iniciativas como o Projeto Ouro Alvo, que permite rastrear a origem do ouro apreendido. Ele ainda mencionou a intenção de que o novo edifício da Polícia Federal seja o primeiro a ter emissão zero de carbono.

As atividades do CCPI serão desenvolvidas em colaboração com forças de segurança de nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, com a possibilidade de integrar agentes de segurança de outros países da Pan-Amazônia. Organismos multilaterais como Interpol, Ameripol e Europol também serão convidados a participar, promovendo um fluxo contínuo de dados de inteligência e operações conjuntas.

Fundo Amazônia – Criado em 2008, visa apoiar projetos para a conservação e uso sustentável das florestas na Amazônia Legal, que abrange nove estados. Sob coordenação do MMA, o BNDES é responsável pela captação e gestão dos recursos e pela contratação e monitoramento das iniciativas apoiadas. As diretrizes do Fundo são definidas por um comitê orientador composto por representantes do governo federal, dos estados da Amazônia Legal e da sociedade civil.

Desde 2009 até junho deste ano, o Fundo Amazônia aprovou R$ 5,6 bilhões para 133 projetos e desembolsou R$ 2,7 bilhões corrigidos pela inflação. Informações detalhadas sobre todos os projetos apoiados estão disponíveis no site: https://www.fundoamazonia.gov.br/.

Com informações e fotos do BNDES

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