Recursos não reembolsáveis no valor de R$ 50 milhões serão destinados à continuidade da reconstrução do Museu Nacional, instituição autônoma vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Com esse novo aporte, o total de recursos disponibilizados pelo BNDES para a recuperação do museu alcançará R$ 100 milhões.
O BNDES já havia contratado anteriormente duas operações de apoio à recuperação do museu, em 2018 e 2020, com valores de R$ 21,7 milhões e R$ 28,3 milhões, respectivamente. As iniciativas financiadas pelo BNDES incluem o restauro do Paço de São Cristóvão, a reforma da Biblioteca Central e ações voltadas para divulgação e ativação do espaço cultural. Os contratos também incluem a estruturação de um fundo patrimonial para garantir a sustentabilidade financeira do museu a longo prazo.
O diretor do Museu Nacional informou que o apoio do BNDES já existia antes do incêndio ocorrido em 2018, quando um aporte de R$ 21,7 milhões foi assinado. Após o incidente, o banco se mostrou flexível na readaptação do projeto previamente aprovado, refletindo um compromisso com a instituição.
Representantes do Projeto Museu Nacional Vive destacaram a importância desse novo investimento para a continuidade das obras de restauração do museu. O Museu Nacional, criado em 1818, ocupa o Paço de São Cristóvão desde 1892 e é reconhecido como a primeira instituição museológica e científica do Brasil, com um acervo relevante nas áreas de antropologia e ciências naturais, incluindo coleções destacadas, como a egípcia e a de fósseis.
O museu abriga também o fóssil humano mais antigo encontrado na América do Sul, Luzia, datado de aproximadamente 13 mil anos, que fornece informações sobre a colonização das Américas.
Com informações e fotos do BNDES