O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petrobras assinaram um protocolo de intenções para o programa ProFloresta+, que tem o objetivo de restaurar até 50 mil hectares de áreas degradadas na Amazônia, com a expectativa de capturar cerca de 15 milhões de toneladas de carbono. Este programa é um dos maiores do Brasil voltado para a compra de créditos de carbono gerados a partir de restauração florestal.
Na fase inicial, será aberto um edital para a contratação de até 5 milhões de créditos de carbono em uma área de aproximadamente 15 mil hectares. O investimento previsto para a restauração ultrapassa R$ 450 milhões, podendo gerar 4.500 empregos.
A Petrobras se comprometerá a comprar os créditos de carbono resultantes da iniciativa em contratos de longo prazo, com preços definidos por licitação. O BNDES proporcionará financiamento para os projetos de reflorestamento através de linhas de crédito especiais, incluindo o Fundo Clima.
Além disso, o projeto contará com a supervisão técnica do Nature Investment Lab, que auxilia na criação de modelos de negócios sustentáveis. O Instituto Clima e Sociedade (ICS) também participa do projeto, colaborando na definição de requisitos técnicos e socioambientais.
A iniciativa é considerada uma referência para o mercado de créditos de carbono no Brasil, instituindo um contrato padrão que traz transparência em relação aos preços e parâmetros técnicos. A diretora Socioambiental do BNDES ressaltou a importância do reflorestamento na proteção do bioma amazônico, transformando áreas degradadas em locais de recuperação ambiental.
Empresas interessadas em participar da consulta ao mercado sobre o edital e o contrato de compra de créditos de carbono podem se inscrever através do e-mail fornecido.
Com informações e fotos do BNDES