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Brasil se destaca na exploração de minerais críticos para impulsionar a transição energética global

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promoveu, nos dias 10 e 11 no Rio de Janeiro, a conferência internacional “Cadeias de Valor de Minerais Estratégicos para Transição Energética e Descarbonização”. O evento teve como foco o desenvolvimento da cadeia de minerais estratégicos, visando posicionar o Brasil como um fornecedor relevante de materiais e componentes industriais de alto valor e baixo carbono.

Durante a cerimônia de abertura, o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES destacou que o Brasil possui algumas das principais reservas de minerais críticos do mundo, mas que ainda é necessário um melhor conhecimento sobre esses recursos. O BNDES lançou iniciativas, como um edital de R$ 5 bilhões em parceria com a Finep, para estimular desenvolvimentos sustentáveis na cadeia de minerais estratégicos.

Além disso, em colaboração com a Vale, o BNDES estabeleceu um Fundo de Investimento em Participações (FIP) no setor de mineração, oferecendo financiamentos de R$ 100 milhões a R$ 250 milhões. As ações visam aumentar a visibilidade e relevância do setor industrial. O apoio do BNDES à indústria cresceu 132% em 2024 em comparação a 2022, com recordes em apoio à inovação por meio do programa BNDES Mais Inovação.

Especialistas presentes, incluindo membros de várias instituições, ressaltaram a importância dos metais estratégicos na formação de uma nova economia e nas discussões geopolíticas globais. O Brasil, que possui 95% das reservas de nióbio do mundo, é também relevante em níquel e terras raras, com uma expectativa de investimentos no setor mineral de US$ 68,4 bilhões entre 2025 e 2029.

A conferência também enfatizou a necessidade de integrar a indústria de mineração com outros setores, considerando impactos em áreas como agroindústria e políticas de importação. A ex-ministra do Meio Ambiente enfatizou a importância do setor privado em assumir um papel proativo na segurança climática e na descarbonização.

No debate sobre eletrificação, foi enfatizado que a demanda por minerais estratégicos no setor elétrico provavelmente aumentará em quase 60% até 2034, impulsionada pelo crescimento da demanda por energia elétrica, que deve aumentar 40% nesse período. O setor automotivo também destacou a necessidade de investimentos em infraestrutura e políticas públicas para facilitar a descarbonização e a renovação da frota de veículos.

Com informações e fotos do BNDES

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