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Projeto ‘Caatinga Viva’ receberá R$ 8,8 milhões para restauração ecológica em áreas protegidas

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) anunciaram um financiamento de R$ 8,8 milhões para a implementação de até quatro projetos de restauração ecológica e fortalecimento da cadeia produtiva em unidades de conservação da Caatinga, em áreas com um mínimo de 100 hectares. Os projetos serão selecionados por meio de edital e terão prazo de execução de 48 meses, fazendo parte da iniciativa “Caatinga Viva”, vinculada ao programa Floresta Viva do BNDES.

O Fundo Brasileiro pela Diversidade (Funbio) coordenará a chamada pública para seleção dos projetos e será responsável pela gestão dos recursos, que serão divididos igualmente entre o BNDES e o BNB, cada um contribuindo com R$ 4,4 milhões. O Funbio também acompanhará as atividades e resultados dos projetos selecionados.

As áreas prioritárias para os projetos incluem regiões no interior e entorno de unidades de conservação localizadas em estados como Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. As propostas poderão ser apresentadas por instituições sem fins lucrativos, constituídas há pelo menos dois anos e com experiência em conservação, desenvolvimento sustentável ou recuperação de áreas degradadas. O prazo para envio das propostas é até 21 de fevereiro de 2025.

A Caatinga é um bioma exclusivo do Brasil, ocupando cerca de 10,1% do território nacional e incluindo uma biodiversidade notável. O ecossistema apresenta clima semiárido e hospeda inúmeras espécies endêmicas. A preservação da vegetação da Caatinga é crucial para a captura de carbono, sendo mais eficiente que outras florestas, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.

Com relação ao desmatamento, estima-se que 46% da área original da Caatinga já tenha sido desmatada, com um aumento significativo nas áreas desmatadas de 2019 a 2022.

A iniciativa Floresta Viva do BNDES tem como meta investir pelo menos R$ 500 milhões ao longo de sete anos para a restauração ecológica nos biomas brasileiros, visando benefícios relacionados à biodiversidade e aos serviços ecossistêmicos, como a conservação de água e a geração de emprego e renda. Espera-se que os investimentos possibilitem a restauração de 25 mil a 35 mil hectares e a remoção de 8 a 11 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera em um ciclo de crescimento de 25 anos.

Essa iniciativa também está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, contribuindo para as metas globais de combate às mudanças climáticas e para a conservação da biodiversidade.

Com informações e fotos do BNDES

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