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Hypera Pharma investe em novas fábricas e gera mais de 500 empregos diretos no setor farmacêutico

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de aproximadamente R$ 363,8 milhões para o Grupo Hypera Pharma, destinado à implantação de uma planta-piloto, uma fábrica de medicamentos oncológicos e um centro de pesquisa e desenvolvimento na subsidiária Brainfarma. O crédito representa cerca de 88% do total a ser investido nos projetos.

Esses projetos, focados no mercado institucional, que inclui hospitais, clínicas e unidades de saúde públicas e privadas, têm o potencial de gerar mais de 500 novos empregos diretos qualificados e cerca de 1,6 mil empregos indiretos. A planta em Anápolis se dedicará à produção de escopolamina, um insumo farmacêutico ativo utilizado na formulação de medicamentos como o Buscopan.

Os laboratórios de pesquisa e desenvolvimento e a planta piloto visam a introdução do grupo em mercados de maior valor e complexidade, além de avançar no domínio de tecnologias e terapias de ponta. A estrutura em desenvolvimento incluirá uma plataforma tecnológica flexível para a produção de peptídeos, DNAs e RNAs, permitindo o desenvolvimento de medicamentos e vacinas para áreas terapêuticas, incluindo oncologia e hematologia.

O complexo abrigará também um centro de P&D com laboratórios focados no desenvolvimento de medicamentos oncológicos sintéticos. O grupo possui quase 100 moléculas em seu pipeline de inovação, com cerca de 40 moléculas voltadas para oncologia, previstas para serem comercializadas a partir de 2026, após aprovação regulatória.

O apoio do BNDES ao setor farmacêutico foi significativo, com aprovações de crédito para o complexo industrial de saúde totalizando R$ 5,2 bilhões desde janeiro de 2023 até outubro de 2024, um recorde histórico. De janeiro a outubro de 2024, foram aprovados R$ 3,2 bilhões, 60% a mais do que o total de 2023. No segmento farmacêutico, o montante aprovado nos primeiros sete meses de 2024 já alcançou R$ 2,1 bilhões, 33% superior ao total de 2023.

A iniciativa busca reduzir a dependência do Brasil em relação à importação de medicamentos inovadores, além de fortalecer a capacidade de inovação e criar novas vagas para profissionais qualificados no setor.

Com informações e fotos do BNDES

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