Em busca de um atendimento mais eficaz e organizado, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) sob a gestão da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) implementaram um innovador sistema de classificação de risco. Inspirado nas diretrizes do Ministério da Saúde, esse sistema visa priorizar o atendimento de acordo com a gravidade das condições apresentadas pelos pacientes.
Ao chegar a uma UPA, o paciente passa por um processo de triagem, que utiliza o Protocolo de Manchester. Esse protocolo, amplamente reconhecido no setor de saúde, foi desenhado para garantir que os casos que requerem atenção imediata sejam rapidamente identificados e atendidos. De acordo com Franklin Machado, gerente de Atenção Pré-Hospitalar da Sesau, a triagem é fundamental para reforçar a segurança clínica e o bem-estar dos pacientes, pois permite que os profissionais de saúde priorizem adequadamente aqueles que se encontram em situações mais críticas.
O sistema de classificação adotado nas UPAs utiliza um código de cores para determinar a urgência do atendimento. Pacientes que recebem a marcação vermelha são considerados em estado crítico e precisam de atendimento imediato. A cor laranja indica um quadro urgente, enquanto a amarela representa um caso considerado grave, mas que pode esperar um pouco mais em comparação aos anteriores. Por outro lado, os pacientes triados com a cor verde apresentam baixa complexidade e podem aguardar seu atendimento, que será realizado conforme a ordem de chegada. Finalmente, a cor azul é atribuída àqueles que necessitam de cuidados menos imediatos e que devem ser direcionados para uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
É importante destacar que as UPAs estão equipadas com profissionais capacitados e infraestrutura adequada para prestar atendimento de forma rápida e eficiente, incluindo serviços de radiologia, leitos de observação, e até laboratório para exames clínicos. Contudo, o tempo de espera para o atendimento pode variar, dependendo do fluxo de pacientes e da disponibilidade de recursos em cada unidade. As UPAs operam 24 horas por dia, todos os dias da semana, e estão preparadas para lidar com uma variedade de emergências, que vão desde febres e cortes a infartos e fraturas.
Esse protocolo não só melhora a experiência do paciente, mas também alivia a carga sobre o sistema de saúde, garantindo que aqueles que realmente precisam de atenção médica recebam os cuidados adequados em tempo hábil.
Com informações e fotos da Sesau/AL