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Uncisal realiza primeira banca de identidade étnico-racial para processo seletivo de extensão.

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Na última quarta-feira, 23 de abril de 2025, a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) marcou um avanço significativo em suas políticas afirmativas ao realizar a primeira banca de heteroidentificação da instituição no âmbito da graduação. Este evento histórico faz parte do projeto de extensão “Saúde da População Negra”, que representa não apenas uma oportunidade de inclusão, mas também um passo inédito na construção de ações afirmativas dentro da universidade.

A presidência da banca ficou a cargo da professora Bárbara Lima, ao lado da professora Salete Bernardo e da técnica Janilce Marinho do Bonfim. Esta banca pioneira avaliou quatro candidatos inscritos nas vagas reservadas, representando um marco na institucionalização das políticas de cotas raciais dentro da Uncisal.

Coordenado pela professora Bárbara Lima, que também lidera o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi/Uncisal), o projeto “Saúde da População Negra” busca desenvolver ações de prevenção, promoção da saúde, educação permanente e atenção primária voltadas para a população negra. Esta iniciativa inovadora é realizada em parceria com o Instituto Akoben, fundado por Halbate Crima, de Guiné-Bissau, que também atua como vice-coordenador do projeto.

O objetivo principal do projeto é enfrentar os efeitos do racismo estrutural e institucional no acesso e na qualidade do atendimento em serviços de saúde. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde indicam que 23,3% das pessoas negras e pardas no Brasil já se sentiram discriminadas em ambientes de saúde. Neste sentido, a formação antirracista e interprofissional oferecida pelo projeto visa preparar os futuros profissionais de Medicina, Enfermagem, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional para lidar com estas questões de forma mais inclusiva e equitativa.

Diante deste contexto, a Uncisal se prepara para oficializar as cotas raciais em seus processos seletivos, garantindo mais diversidade e representatividade em sua comunidade acadêmica. A professora Bárbara Lima ressalta a importância deste avanço, destacando o papel fundamental da universidade na promoção da igualdade e no combate ao racismo no campo da saúde.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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