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Uncisal promove ação humanizada sobre autismo, esclarecendo direitos e inclusão para famílias.

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Ação humanizada promove conscientização sobre autismo no Ambulatório de Especialidades

No dia 29 de abril de 2025, o Ambulatório de Especialidades da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) promoveu uma atividade inovadora e humanizada, centrada na conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O evento, que ocorreu na sala de espera do ambulatório, teve como objetivo engajar pacientes e acompanhantes em uma discussão significativa sobre os direitos e a inclusão de pessoas com autismo, celebrando o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, comemorado em 2 de abril.

A assistente social Vanessa Azevedo, que também atua no Hospital Geral do Estado e no Espaço Amigo do Autista, foi convidada para liderar a conversa. Com uma perspectiva única, ela também é mãe de uma criança com necessidades atípicas e está em processo de pós-graduação em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) com foco em TEA. Vanessa enfatizou a importância de discutir o autismo abertamente, destacando que "o autismo não é mais algo escondido; ele faz parte da sociedade. É crucial que todos compreendam a situação para que as pessoas com TEA não sejam julgadas, mas verdadeiramente incluídas".

A atividade não se limitou apenas a sensibilizar; também abordou aspectos práticos dos direitos dos indivíduos com TEA. Muitas famílias, após receber o diagnóstico, sentem-se desorientadas e necessitam de informações claras sobre os benefícios disponíveis, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), carteirinhas de identificação e acesso a serviços de saúde e educação. “Informação é o primeiro passo para assegurar os direitos de crianças e adolescentes autistas”, afirmou Vanessa, sublinhando a necessidade de uma rede de apoio entre as famílias.

A iniciativa nasceu da observação da assistente social Agda Alves Soares, que percebeu a relevância do tema durante um atendimento regular. Em uma sala de espera com quase 150 pessoas, um levantamento informal revelou que cerca de 80% dos presentes tinham pelo menos um membro da família com TEA. Essa descoberta impulsionou Agda a convidar Vanessa para compartilhar sua experiência e conhecimentos.

A atividade coincidiu com a presença do geneticista Dr. Reinaldo Luna, que tem experiência com crianças atípicas no ambulatório, ampliando ainda mais a relevância do encontro. O impacto foi notável, especialmente para famílias como a de Jeniclecli Torres, mãe de um menino de três anos em busca de diagnóstico. "A conversa foi fundamental para tirar minhas dúvidas e aprimorar meus cuidados como mãe", relatou ela, expressando gratidão pelo acolhimento recebido.

A proposta da sala de espera humanizada visa transformar o tempo de espera em uma oportunidade de diálogo e aprendizado, conectando a assistência à saúde com as realidades vividas pelas famílias. Agda reforçou que "a atuação dos assistentes sociais busca atender às demandas da sociedade, tornando o serviço público mais empático e eficaz". Com ações como essa, o Ambulatório de Especialidades demonstra um compromisso ativo em promover a inclusão e os direitos das pessoas com autismo.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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