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Sesau Alerta População de Alagoas sobre Risco de Leptospirose Após Temporais Intensos

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Diante da intensa chuva que tem afetado o estado de Alagoas desde a última sexta-feira (15), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) emitiu um alerta sobre os riscos da leptospirose, uma doença causadora de sérios problemas de saúde. A presença constante de chuvas nas próximas horas aumenta as possibilidades de alagamentos e enchentes, condições que favorecem a propagação da enfermidade. Essa doença é causada pela bactéria Leptospira, que se espalha através de água contaminada, especialmente aquela que foi exposta à urina de roedores infectados.

Os roedores se estabelecem frequentemente em áreas mal cuidadas, como bueiros e locais com acúmulo de entulho, onde podem liberar a bactéria. O contato humano com água contaminada, seja por meio de inundações ou alagamentos, torna-se um risco real, já que o microrganismo pode penetrar no organismo pelas mucosas ou pela pele lesada. A superintendente de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis da Sesau, Waldineia Silva, enfatiza a importância de evitar o contato com esse tipo de água. Para aqueles que não puderem escapar da situação, o uso de equipamentos de proteção individual, como botas e luvas de borracha, é fortemente recomendado.

Além dessas precauções, manter a limpeza nos ambientes residenciais é crucial para evitar a proliferação de roedores. “O principal passo para prevenir a infecção pela bactéria Leptospira é evitar o contato com água contaminada. Na impossibilidade de evitar, equipar-se adequadamente e controlar a presença de roedores são medidas essenciais”, acrescenta Waldineia Silva.

Os sintomas da leptospirose podem surgir entre o primeiro e o trigésimo dia após a contaminação, e incluem febre alta, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos e dores intensas, especialmente nas panturrilhas. Casos mais graves podem resultar em complicações severas, como insuficiência renal ou hemorragias pulmonares, elevando o risco de fatalidades.

Até agora, a Sesau registrou um único caso de leptospirose em Alagoas entre janeiro e abril deste ano, sem óbitos. No entanto, em 2024, foram documentados 40 casos da doença, com seis pacientes perdendo a vida. Esses dados foram extraídos dos sistemas de informações sobre mortalidade e agravos de notificação vinculados ao Ministério da Saúde, enfatizando a necessidade urgente de medidas preventivas.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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