No dia 24 de março, em homenagem ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu uma roda de conversa no 2º Centro de Saúde, localizado no bairro Poço, com o intuito de conscientizar a população sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da doença.

Coordenado pela técnica Tatiana Almeida, o Programa Municipal de Controle da Tuberculose em parceria com a Atenção Especializada reuniram usuários da unidade de saúde, profissionais da área e especialistas para discutir sintomas, formas de transmissão e tratamento da tuberculose.

A médica pneumologista, Sandra Reis, ressaltou a gravidade da tuberculose como uma doença infecciosa que necessita de diagnóstico precoce. Segundo ela, o principal sintoma é a tosse persistente por mais de duas ou três semanas, e é fundamental que qualquer pessoa com esse sintoma busque imediatamente uma unidade básica de saúde, onde o atendimento é realizado sem necessidade de agendamento e o tratamento é totalmente gratuito.

Além disso, Sandra explicou que o diagnóstico pode ser feito através de um exame simples e gratuito, o qual fornece os resultados em menos de 24 horas. A identificação precoce da doença é essencial para interromper a cadeia de transmissão e garantir a recuperação do paciente.

Durante a roda de conversa, os participantes puderam esclarecer dúvidas e desconstruir mitos sobre a tuberculose. Foi ressaltada a importância do tratamento completo, com duração mínima de seis meses, e do acompanhamento regular para evitar a resistência bacteriana e a progressão da doença.

A tuberculose é uma infecção bacteriana que afeta principalmente os pulmões, mas pode se espalhar para outros órgãos do corpo. A transmissão ocorre pelo ar, através de gotículas eliminadas ao falar, tossir ou espirrar. A SMS enfatiza que todas as unidades básicas de saúde estão preparadas para receber pacientes com suspeita da doença, garantindo acolhimento e assistência completa.

O combate à tuberculose é um compromisso contínuo e depende do engajamento da população no diagnóstico precoce e na adesão ao tratamento. A saúde pública conta com a colaboração de todos para prevenir essa doença que ainda é uma realidade em muitas comunidades.