Profissionais de saúde e especialistas se reuniram para debater a importância da rede de apoio a pacientes com neuromielite óptica, uma doença autoimune que afeta as células do sistema imunológico, resultando em inflamações e danos ao tecido nervoso central. O encontro, promovido pela Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) em parceria com o Instituto UniRaros, teve como objetivo discutir os sintomas, diagnóstico, tratamento e a necessidade de ampliação dos serviços para aumentar a visibilidade dessa condição rara.
No evento, que contou com a presença de profissionais da saúde e pacientes diagnosticados com neuromielite, foram abordadas as complexidades e dificuldades no acesso ao tratamento, bem como a importância de campanhas de conscientização. A Diretoria de Atenção Especializada da SMS está comprometida em oferecer todo o suporte necessário para ampliar a visibilidade e garantir um tratamento adequado aos pacientes.
Rosário Vasconcelos, técnica da Coordenação Geral de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência da SMS, destacou a criação de um grupo de trabalho para discutir questões relacionadas às doenças raras e ressaltou o compromisso da SMS com a assistência e humanização na rede de apoio.
Durante o evento, Cleide Lima, presidente da Associação Brasileira de Neuromielite Óptica (ABNMO), abordou a complexidade da doença, os sintomas, o diagnóstico, o tratamento e o impacto na sociedade e nas famílias. Lima ressaltou a importância de sensibilizar a população sobre a neuromielite óptica e a urgência de um tratamento adequado com apoio municipal e estadual.
A presidente da ABNMO também enfatizou a necessidade de fortalecer o tratamento, a reabilitação e a inserção social e profissional das pessoas diagnosticadas com a doença. A neuromielite óptica pode causar perda de visão, fraqueza muscular, dormência, problemas urinários e intestinais, dores e espasmos musculares.
No mês da conscientização sobre a neuromielite óptica, é fundamental ampliar as parcerias para mobilizar a sociedade e garantir um cuidado adequado e humanizado aos pacientes. A promoção de uma rede de apoio eficaz pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida das pessoas afetadas por essa condição rara.