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Médicos de Alagoas são capacitados para diagnóstico de morte encefálica em hospitais

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No dia 27 de março de 2025, médicos de diferentes hospitais em Alagoas participaram de um curso promovido pela Central de Transplantes de Alagoas com o objetivo de capacitá-los para o diagnóstico de morte encefálica. O curso, que ocorreu na Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), em Maceió, teve como propósito apresentar, orientar e esclarecer os critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para o diagnóstico preciso e seguro da morte encefálica, condição necessária para a realização da captação e transplante de órgãos e tecidos.

Durante a programação do curso, os médicos tiveram a oportunidade de aprender sobre os métodos utilizados para a determinação da morte encefálica, incluindo os pré-requisitos, exame clínico, teste de apneia, exames complementares, comunicação com os familiares e retirada do suporte vital. Além disso, foram promovidas discussões, estudos de casos e exames práticos para que os profissionais pudessem aprimorar seus conhecimentos e habilidades nessa área.

A coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos, destacou a importância do curso para a formação dos médicos, ressaltando que o objetivo é identificar os pacientes com morte encefálica e iniciar o processo de captação e transplante de órgãos. A participante do curso, Laisy Amorim, médica no Hospital Metropolitano de Alagoas e residente em Medicina Intensiva, enfatizou que a capacitação é fundamental para oferecer uma melhor assistência aos pacientes e garantir o respeito aos direitos das famílias envolvidas.

Segundo dados da Central de Transplantes de Alagoas, atualmente 583 pessoas estão na fila de espera por um transplante no Estado, sendo a maioria por uma córnea. A correta identificação, autorização, captação, transporte e implantação dos órgãos doados são fundamentais para fortalecer essas vidas e proporcionar uma segunda chance para aqueles que aguardam por um transplante. O curso visa, portanto, contribuir para a redução da fila de espera e aumentar as chances de autorização para doação de órgãos.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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