Em um relevante passo para a gestão da saúde pública municipal, o Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Maceió inicia um processo de renovação de sua composição para o biênio 2025/2027. Nos dias 5 e 6 de maio, a cidade sediou fóruns eleitorais que visam eleger um total de 24 membros efetivos. Esses novos integrantes terão a responsabilidade de representar diferentes segmentos da sociedade, incluindo usuários, trabalhadores da saúde e prestadores de serviços, na discussão e formulação de políticas públicas que impactam a saúde do município.

A presidente do CMS, Flávia Citônio, que possui mais de duas décadas de experiência em controle social na área da saúde, defende que a realização desse processo é fundamental para garantir uma gestão democrática e participativa. Para ela, a participação da sociedade civil é um componente essencial nas decisões que dizem respeito à melhoria dos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Flávia ressaltou a importância do alto número de candidaturas recebidas, o que demonstra um reconhecimento coletivo sobre a relevância da atuação do Conselho na gestão das políticas de saúde.

Os fóruns eleitorais são uma oportunidade para que as entidades e instituições escolham representantes que atuarão em várias frentes dentro do CMS. A nova composição será composta por 12 representantes dos usuários, seis dos trabalhadores da saúde, três de prestadores de serviços e três da gestão municipal, conforme determina a legislação vigente. Este novo colegiado assumirá suas funções em um momento crítico, sendo incumbido de discutir e deliberar sobre questões centrais para a saúde pública local.

A posse destes novos membros está marcada para o dia 27 de maio, após a publicação oficial dos resultados no Diário Oficial do Município. Este evento não apenas marca o início de um novo ciclo, mas também reforça o compromisso da administração com a transparência e a participação social, princípios que devem guiar a atuação do CMS nos próximos dois anos. Assim, a cidade de Maceió se prepara para um novo capítulo em sua história da saúde pública, centrado na participação efetiva da população e na construção coletiva de um sistema mais justo e eficaz.