Os enfermeiros desempenham um papel crucial no processo de diagnóstico de morte encefálica em pacientes que são potenciais doadores de órgãos. Para garantir que esse procedimento seja realizado com precisão e responsabilidade, a equipe da Central de Transplantes de Alagoas e da Organização de Procura de Órgãos (OPO) participa regularmente de treinamentos que seguem os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Em uma recente capacitação realizada na terça-feira (25), o foco estava no uso do eletroencefalograma na enfermagem. A médica neurologista Luana Lôbo, que também atua como coordenadora da Unidade de AVC do Hospital Geral do Estado (HGE) em Maceió, foi responsável por compartilhar informações essenciais e esclarecer dúvidas dos profissionais presentes. Ela ressaltou que o eletroencefalograma é um dos exames fundamentais para determinar a morte encefálica, identificando a ausência de atividade elétrica no cérebro e a consequente perda irreversível das funções cerebrais.
Durante a capacitação, foi enfatizada a importância de seguir as diretrizes técnicas para a correta realização do eletroencefalograma em pacientes suspeitos de morte encefálica. Daniela Ramos, coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, destacou a importância da qualificação da equipe em todas as etapas do processo, desde a identificação do potencial doador até o procedimento de captação dos órgãos para o transplante.
Através desses treinamentos e da dedicação da equipe envolvida, busca-se assegurar um processo eficiente, humanizado e responsável, demonstrando à sociedade a seriedade e o comprometimento envolvidos na missão de salvar vidas. A capacitação contou com a participação de representantes de Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes em várias unidades de saúde em Alagoas, reforçando o compromisso com a excelência e a ética em todo o processo de doação de órgãos.
Ao garantir que os enfermeiros estejam aptos a realizar o eletroencefalograma de forma adequada, a equipe reafirma seu compromisso com a qualidade e a segurança dos procedimentos, contribuindo assim para o sucesso de todo o processo de doação de órgãos e transplantes no estado de Alagoas.
Com informações e fotos da Sesau/AL