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Deputados discutem a escassez de hepatologistas no SUS e apontam falta de prevenção como causa da alta mortalidade por cirrose

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Na última quinta-feira (16), a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados se reuniu para discutir um tema de extrema importância: a falta de médicos hepatologistas no Sistema Único de Saúde (SUS). Esses profissionais são especialistas no tratamento de doenças do fígado e desempenham um papel crucial na prevenção e no tratamento de condições como cirrose.

De acordo com o deputado Jorge Solla (PT-BA), responsável por propor a audiência pública, a escassez de hepatologistas no país é alarmante. Atualmente, existem apenas 516 profissionais com Registro de Qualificação de Especialista (RQE) atuando nessa área em todo o território nacional. Essa carência de especialistas tem contribuído para a alta taxa de mortalidade de pacientes com cirrose, que muitas vezes não recebem o tratamento adequado a tempo.

Durante a reunião, Solla destacou a importância de investir na formação de novos profissionais e de repensar a forma como esses especialistas são remunerados, a fim de atrair mais jovens talentosos para a área da hepatologia. A falta de incentivo e de oportunidades de qualificação tem sido um obstáculo significativo para a ampliação do quadro de hepatologistas no SUS.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental que o poder público e as instituições de saúde adotem medidas efetivas para solucionar esse problema. A ampliação do acesso à especialização em hepatologia e a valorização desses profissionais são passos essenciais para garantir um atendimento de qualidade e reduzir a taxa de mortalidade relacionada às doenças do fígado no Brasil.

Em meio a essa discussão, fica evidente a urgência de ações concretas por parte das autoridades competentes para suprir a demanda crescente por serviços especializados em hepatologia no SUS. A saúde e a vida dos pacientes que dependem desse tipo de assistência não podem mais esperar.

Com informações da Camara dos Deputados

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