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Consumo excessivo de bebidas energéticas e álcool pode causar sérios problemas cardíacos, alerta médico

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O cardiologista Pedro Albuquerque, que atua no Hospital do Coração Alagoano, localizado no bairro Cidade Universitária em Maceió, trouxe à tona uma questão alarmante sobre o consumo excessivo de bebidas energéticas, especialmente quando misturadas com álcool. Segundo ele, esta combinação pode gerar sérios problemas cardíacos, incluindo arritmias e picos hipertensivos.

Com um aumento significativo no consumo de bebidas energéticas no Brasil, que saltou de 63 milhões de litros para impressionantes 151 milhões entre 2010 e 2020, os riscos associados a essa prática se tornaram uma preocupação crescente. As substâncias encontradas nos energéticos, como cafeína, taurina e arginina, podem promover uma sensação temporária de bem-estar e energia. No entanto, quando consumidos em excesso, esses ingredientes têm o potencial de estimular de forma detrimental o sistema cardiovascular. Essa estimulação pode resultar em arritmias cardíacas e outras complicações graves.

Um exemplo marcante dessa situação é o depoimento do ator carioca Rafael Zulu, que compartilhou sua experiência em um programa de TV. Durante uma noite em casa, ele consumiu cerca de 2,5 litros de bebidas energéticas e, ao combinar isso com álcool, começou a sentir uma taquicardia intensa, caracterizada por um aumento anormal da frequência cardíaca. Zulu relata que, após misturar energéticos com álcool e ingerir várias latas, seu coração começou a apresentar uma batida irregular. O diagnóstico, segundo a médica que o atendeu, foi fibrilação atrial, resultando em sua internação imediata.

O cardiologista Pedro Albuquerque enfatiza que essa experiência não é isolada; muitos indivíduos relatam reações adversas semelhantes. Ele recomenda que as pessoas evitem a combinação de bebidas energéticas com álcool e que aqueles com histórico de doenças cardíacas consultem um especialista antes de considerar seu consumo. A conscientização sobre os riscos associados ao uso excessivo desses produtos é vital para a saúde cardiovascular, especialmente em um cenário onde sua popularidade continua a crescer. O cuidado e a moderação devem ser palavras de ordem para prevenir complicações potencialmente fatais.

Com informações e fotos da Sesau/AL

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