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Boletim InfoGripe da Fiocruz alerta para crescimento de casos graves de gripe em Alagoas

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O mais recente relatório do Boletim InfoGripe da Fiocruz enfatiza que em 18 das 27 unidades federativas do Brasil, a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) está em níveis de alerta, risco ou alto risco, com perspectivas de crescimento. Nas regiões Centro-Sul, Nordeste e Norte, as hospitalizações de crianças pequenas devido ao vírus sincicial respiratório (VSR) continuam aumentando. Destaca-se a situação preocupante da capital Maceió e do estado de Alagoas, que mantêm altos índices de SRAG, com indícios de crescimento a longo prazo.

Por outro lado, há indícios de estabilização ou declínio nas internações em estados do Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste. A influenza A permanece como a principal causa de internações em jovens, adultos e idosos, com maior incidência e letalidade entre a população idosa. Em alguns estados do Centro-Oeste, Sudeste e Tocantins, os casos de SRAG estão em declínio, embora o número de hospitalizações ainda seja elevado, conforme dados da Semana Epidemiológica 24.

A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, ressalta a importância da vacinação, especialmente para grupos de risco como idosos, crianças e pessoas com comorbidades. A nível nacional, há sinais de aumento da SRAG a longo prazo, mas com estabilidade ou oscilação no curto prazo, devido ao crescimento dos casos de SRAG por influenza A e VSR em muitos estados, apesar de desaceleração ou queda em algumas localidades.

De acordo com o relatório, 18 estados apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco com tendência de crescimento a longo prazo, enquanto Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo, Tocantins e o Distrito Federal registram incidência em níveis de risco ou alto risco, porém com tendência de queda nas últimas semanas, indicando uma redução nas hospitalizações associadas à influenza A e VSR.

Em relação às capitais, 14 delas têm atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento a longo prazo até a semana 24. Os dados apontam a prevalência de influenza A, influenza B, VSR, rinovírus e Sars-CoV-2 (Covid-19) entre os casos positivos e óbitos, com destaque para a incidência de influenza A e VSR.

No ano epidemiológico de 2025, foram notificados mais de 100 mil casos de SRAG, com mais da metade com resultado laboratorial positivo para vírus respiratório. A incidência e mortalidade semanal média nas últimas oito semanas epidemiológicas evidenciam o impacto diferenciado nas faixas etárias, com maior incidência em crianças pequenas e maior mortalidade em crianças e idosos. É essencial que a população, especialmente os grupos de risco, busque a vacinação como medida preventiva diante desse cenário preocupante de saúde pública.

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