Durante a Semana Santa, é comum o aumento do consumo de peixes e frutos do mar. No entanto, é essencial tomar cuidados especiais para garantir a segurança alimentar nesse período. A nutricionista Gilvania Noia, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), destaca a importância de atenção desde a compra até o consumo desses alimentos.
Ao adquirir os pescados, é fundamental verificar a procedência, a higiene do local de venda e o acondicionamento adequado. O consumidor deve observar se o estabelecimento está limpo, livre de pragas e se os funcionários estão utilizando equipamentos de proteção individual. Além disso, é essencial certificar-se de que os peixes e frutos do mar estão sendo armazenados corretamente, sob refrigeração ou gelo.
A nutricionista ressalta que ao chegar em casa, o pescado deve ser refrigerado imediatamente. Se a intenção é consumi-lo em até 24 horas, pode ser mantido na geladeira a uma temperatura entre 4°C e 5°C. Caso contrário, deve ser congelado em embalagens bem fechadas a temperaturas abaixo de -18°C. O tempo de conservação varia de acordo com o tipo de pescado, sendo que peixes inteiros duram até quatro meses congelados, filés e postas até seis meses, e os peixes mais gordurosos, como salmão e atum, devem ser consumidos em até três meses.
É importante ressaltar que o recongelamento dos alimentos deve ser evitado, pois aumenta significativamente o risco de contaminação. Além disso, a compra de pescados congelados é segura, desde que sejam observados a integridade da embalagem, o selo de inspeção, a validade e a procedência.
A falta de cuidado com o armazenamento e consumo de peixes e frutos do mar pode causar infecções e intoxicações alimentares graves, provocadas por microrganismos como Salmonella e Vibrio cholerae. Os sintomas dessas infecções incluem dor abdominal, vômitos, diarreia e febre. Portanto, seguir as orientações da nutricionista Gilvania Noia é fundamental para garantir uma alimentação segura e saborosa durante a Semana Santa.
Com informações e fotos da Sesau/AL