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Despesas do governo em 2026: projeção alcança R$ 3,11 trilhões

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Em um cenário político e econômico dinâmico, é vital compreender o futuro financeiro do país. O Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, delineado pelo governo, já traz em suas linhas a previsão detalhada das despesas para o ano de 2026. Segundo especialistas, as despesas primárias estão projetadas para alcançar as cifras de R$ 3,11 trilhões, um aumento significativo em relação ao montante de R$ 2,93 trilhões previsto para 2025, representando um incremento de 6,14%.

Entre os componentes desse crescimento, destacam-se os benefícios previdenciários, que deverão consumir R$ 66,6 bilhões a mais, contribuindo significativamente para o aumento global de R$ 185,2 bilhões nas despesas primárias. Em um esforço para promover maior transparência e planejamento, o secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes, sublinhou que o planejamento de médio prazo será uma parte integral de todos os orçamentos futuros. “A ideia é explicitar os efeitos futuros de decisões que forem tomadas no presente”, afirmou Montes, enfatizando a importância de mensurar impactos de longo prazo das decisões orçamentárias atuais.

As despesas discricionárias, que são aquelas não obrigatórias, seguem uma tendência de crescimento um pouco mais modesta, com uma projeção de aumento de 3,26%, alcançando o valor de R$ 237,4 bilhões para 2026. Esse incremento mais modesto reflete o esforço do governo em controlar esses gastos que são mais fáceis de ajustar em resposta às flutuações econômicas.

No entanto, o projeto é detalhado quanto às despesas, seguindo uma linha mais vaga em relação às receitas. A mensagem que acompanha a proposta de 2025 menciona que a programação orçamentária está condicionada à suficiência de receitas primárias para atingir a meta de resultado primário de 2026, que é um superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). Para tanto, são previstas medidas e ações que estejam em estudo com potencial de aumentar a receita líquida, focando principalmente na redução do gasto tributário, que se refere aos incentivos fiscais oferecidos a empresas e pessoas físicas.

Este planejamento estratégico reflete um esforço significativo do governo em criar uma base sólida e previsível para as finanças públicas, buscando não só transparência, mas também sustentabilidade fiscal a médio e longo prazo. O caminho delineado pelo PLOA de 2025, ao incluir previsões de despesas até 2026, marca um passo importante em direção a uma gestão orçamentária mais estrutural e planejada, fundamental para a estabilidade econômica do país.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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