O mundo enfrentou um marco climático significativo no último domingo, dia 21, ao registrar a temperatura mais alta já documentada. De acordo com o observatório europeu Copernicus, a temperatura média global na superfície atingiu 17,09°C, um recorde histórico sem precedentes. Essa informação foi divulgada nesta terça-feira, dia 23.

O recorde anterior, estabelecido em julho de 2023 com 17,08°C, foi superado neste domingo. Estes dados, embora preliminares, apontam para um novo recorde diário na série histórica mantida pelo Copernicus desde 1940.

Este evento climático alarmante é parte de uma tendência preocupante de aumento constante nas temperaturas globais. Junho de 2024 marcou o décimo terceiro mês consecutivo de recordes de calor, destacando uma emergência climática global. Cientistas e autoridades alertam para a gravidade da situação, enfatizando a necessidade de ações urgentes para enfrentar as mudanças climáticas.

Além disso, nos últimos anos, temos testemunhado uma sequência impressionante de recordes de calor em todo o planeta. Desde junho de 2023, mês após mês, os registros de temperaturas mais altas têm sido quebrados. Este padrão inclui não apenas os meses de junho, julho e agosto, mas se estende por toda a sequência anual, refletindo um aumento constante nas temperaturas médias globais.

Estes eventos extremos de calor não apenas representam desafios imediatos para a saúde e segurança humanas, mas também alertam para a urgência de adotar medidas eficazes para mitigar os impactos das mudanças climáticas. A necessidade de ações coletivas e políticas sustentáveis para enfrentar essa crise climática global é mais evidente do que nunca.