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Maceió é a quarta capital do Nordeste com melhor cobertura de áreas verdes urbanas

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Praça Centenário revitalização. Reprodução de vídeo: Leon Azevedo
Praça Centenário revitalização. Reprodução de vídeo: Leon Azevedo

Em um cenário de crescente urbanização e impacto ambiental, a cobertura vegetal urbana das capitais brasileiras foi tema de um levantamento recente do MapBiomas.

O estudo, que analisou a extensão de áreas verdes nas zonas urbanas das capitais, mostrou que Maceió ocupa o 4º lugar entre as cidades do Nordeste, com uma cobertura de 17,3% em 2023. Esse número representa uma melhora em relação a 2003, quando a capital alagoana contava com 14,1% de vegetação em áreas urbanas.

No ranking nacional, Maceió ocupa a 13ª posição, Rio Branco, no Acre, lidera com 32,8%, seguido por Salvador, com 26,2%, e Vitória, com 25,5%.

Ranking das Capitais do Nordeste

No cenário nordestino, Salvador lidera com uma cobertura de 26,2%, seguida por São Luís (23%) e Aracaju (19,1%). Maceió (17,3%) é a quarta colocada na região, superando cidades como João Pessoa (17,1%), Fortaleza (14,2%), Recife (12,4%), e Natal (10,1%), que ocupa a última posição.

Ranking das capitais do Nordeste:

1.Salvador (BA) – 26,2%

2.São Luís (MA) – 23,0%

3.Aracaju (SE) – 19,1%

4.Maceió (AL) – 17,3%

5.João Pessoa (PB) – 17,1%

6.Fortaleza (CE) – 14,2%

7.Recife (PE) – 12,4%

8.Teresina (PI) – 11,0%

9.Natal (RN) – 10,1%

Comparação Nacional

O ranking nacional é liderado por Rio Branco, no Acre, com 32,8%, embora a cidade tenha visto uma redução desde 2003, quando registrava 43,3%.

Em termos absolutos, a capital com mais vegetação urbana é o Rio de Janeiro, com 12.961 hectares. No extremo oposto, Macapá aparece como a capital com a menor área verde absoluta, com apenas 1.063 hectares.

Ranking Nacional das capitais com maior percentual de área verde em 2023:

1.Rio Branco (AC): 32,8%

2.Salvador (BA): 26,2%

3.Vitória (ES): 25,5%

4.Florianópolis (SC): 23,9%

5.São Luís (MA): 23,0%

6.Brasília (DF): 22,6%

7.Manaus (AM): 22,1%

8.Rio de Janeiro (RJ): 20,6%

9.Porto Alegre (RS): 20,3%

10.Aracaju (SE): 19,1%

11.Porto Velho (RO): 18,2%

12.Curitiba (PR): 18,2%

13.Maceió (AL): 17,3%

14.Belém (PA): 17,2%

15.João Pessoa (PB): 17,1%

16.Cuiabá (MT): 16,1%

17.Fortaleza (CE): 14,2%

18.Campo Grande (MS): 14,0%

19.Belo Horizonte (MG): 14,0%

20.Boa Vista (RR): 13,9%

21.Palmas (TO): 13,4%

22.São Paulo (SP): 13,1%

23.Recife (PE): 12,4%

24.Goiânia (GO): 12,2%

25.Macapá (AP): 11,9%

26.Teresina (PI): 11,0%

27.Natal (RN): 10,1%

A Importância das Áreas Verdes em Maceió

Com um clima tropical marcado por altas temperaturas, Maceió depende da vegetação urbana para amenizar o calor, melhorar a qualidade do ar e oferecer espaços de lazer para seus habitantes.

Parques, praças e fragmentos de vegetação são essenciais para a regulação do microclima, reduzindo os impactos do concreto e da poluição.

Segundo Mayumi Hirye, coordenadora da equipe Urbano do MapBiomas, a vegetação urbana deve ser qualificada e manejada para que áreas verdes se tornem locais de lazer e convivência. “O potencial tem que ser qualificado para que ele possa servir às cidades. A vegetação tem que ter um manejo adequado, ser transformada em área verde de lazer, em unidades protegidas”, explicou.


Desafios e Futuro

Para garantir que Maceió continue a melhorar sua cobertura vegetal, é essencial investir em políticas de arborização, criação de parques e preservação das áreas naturais. Esse compromisso é fundamental para transformar a capital alagoana em um exemplo de sustentabilidade, proporcionando uma cidade mais saudável e agradável para seus moradores.

O levantamento do MapBiomas é um alerta para a importância de preservar e expandir as áreas verdes nas cidades brasileiras. Em Maceió, a busca por uma cobertura vegetal que atenda às necessidades da população e contribua para o bem-estar urbano segue como uma meta essencial para um futuro mais verde e sustentável.

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