Nesta terça-feira (9), a Secretaria da Mulher, Pessoas com Deficiência, Idosos e Cidadania (Semuc), por meio da coordenação geral de igualdade racial, promoveu uma importante roda de conversa sobre racismo e saúde mental nas escolas, em parceria com a comunidade do Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas. O evento aconteceu no Conjunto Cidade Sorriso, mais especificamente no Benedito Bentes I. O objetivo dessa iniciativa foi informar aos presentes sobre a Lei n° 10.639, que completará 21 anos em 2024, e destacar a sua importância.
A Lei n° 10.639 estabelece o ensino da cultura e história afro-brasileira como obrigatório nas disciplinas escolares, além de incentivar a conscientização sobre o racismo dentro das instituições de ensino. Essa conscientização é fundamental, pois o racismo afeta negativamente a saúde mental de crianças e adolescentes negros. Portanto, abordar o tema nas escolas é uma forma de também promover a saúde mental dentro do ambiente escolar.
A coordenadora geral da igualdade racial da Semuc, Arísia Barros, ressalta que essa iniciativa está alinhada com a campanha global do Janeiro Branco, que visa conscientizar sobre a importância da saúde mental. Ao trazer o tema do racismo para as escolas, é possível abordar também a saúde mental no contexto educacional.
A roda de conversa teve como objetivo esclarecer o conceito de racismo e saúde mental nas escolas, especialmente sob a perspectiva dos estudantes. A ideia é promover um espaço de escuta, onde os alunos possam se expressar e entender o que pode ser feito para melhorar sua rotina escolar.
Essa ação faz parte da Campanha Maceió é Massa Sem Racismo, lançada em novembro de 2023. O objetivo dessa campanha é conscientizar e debater sobre as questões raciais com a sociedade, por meio de escutas ativas e rodas de conversa. A roda de conversa realizada no Conjunto Cidade Sorriso é apenas uma das diversas iniciativas que estão sendo promovidas para combater o racismo e promover a igualdade racial em Maceió.
É importante destacar a importância dessas ações para ampliar o debate sobre o racismo nas escolas e conscientizar os estudantes sobre a sua história e cultura afro-brasileira. Através desse conhecimento, é possível combater o preconceito e promover uma educação mais inclusiva e igualitária.