Arnóbio Cavalcante, de 48 anos, foi condenado a 37 anos, 2 meses e 7 dias de prisão e a pagar R$ 150 mil em indenização por danos morais após ser julgado pelo Tribunal do Júri da 7ª Vara Criminal da Capital.
O réu foi considerado culpado pelo assassinato com mais de 30 facadas de sua ex-companheira, a professora Joana Mendes, no bairro do Poço, em Maceió, no dia 5 de outubro de 2016.
A pena atribuída incluiu três qualificadoras: assassinato cometido por emprego de meio insidioso ou cruel, mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte a defesa do ofendido, e contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, configurando feminicídio.
O histórico de violência do réu, que incluía agressões a familiares e ex-companheiras, reforçou a gravidade do caso.
O promotor de Justiça Antônio Vilas Boas ressaltou a atuação contundente do Ministério Público, que denunciou o réu e destacou que ele praticou fraude processual ao apresentar dois relatórios psiquiátricos falsos.
A assistência de acusação também desempenhou um papel crucial para garantir que a justiça prevalecesse diante da crueldade do crime cometido por Arnóbio Cavalcante.