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Semana promete ser marcante na política e também na economia | José Osmando

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Esta semana, que objetivamente será a primeira do mês de maio, promete bastante movimentação na vida dos brasileiros, marcada por alguns eventos significativos no Congresso e no Supremo Tribunal Federal.

A começar por um evento mundial de relevante significado, que também é carregado de grande interesse dos brasileiros, que habitam o maior país católico do mundo. Refiro-me à escolha do novo Papa, daquele que substituirá o Papa Francisco, morto em 21 de abril.

Seguramente, teremos os meios de comunicação convencionais e as redes sociais de internet invadidas pelas notícias e pelos bastidores do conclave que se inicia nesta quarta-feira, no Vaticano, não se sabendo quantos dias durará, como serão os embates entre os cardeais, e muito menos, quem será o escolhido para o lugar de Francisco.

SEMANA DE ALTA DE JUROS- 

No retorno do Vaticano para o Brasil, começaremos com a real possibilidade de que novamente as taxas de juros Selic voltem a aumentar, pois a partir desta terça-feira os integrantes do Conselho de Política Monetária do Banco Central fazem mais uma sessão, culmindo, na quarta-feira, com o anúncio sobre suas decisões.

O mais provável é que, seguindo a linha adotada desde agosto de 2024, o Copom- para contrariadade dos sistemas de produção, para a esperança  de juros mais baixos que financiem a economia, para a garantia dos empregos e as possibilidades de elevação do consumo das famílias-, decida outra vez que os juros ficarão mais altos.

A taxa atual, que há menos de um ano estava em 10,25%, já está hoje em 14,25% e, conforme o Copom resolva nesta semana elevá-la novamente, passará a 14,75%.

E o que explica essa possibilidade, quase certeza?

A senha vem do “mercado”. Quando o Boletim Fócus do BC afirma que é preciso continuar agindo com “cautela”, a Faria Lima imediatamente entende “cautela”  como sinal de aumento das taxas de juros, pois é assim que se fala na linguagem dos especuladores, dos que vivem a ganhar dinheiro sem investir e sem gerar emprego.

FINALMENTE, COMEÇA A ANÁLISE SOBRE ISENÇÃO DO IR

Outra importante notícia vem do Congresso. 

Pauta prioritária do Governo Lula para este ano de 2025, a proposta da PEC que visa isentar do Imposto de Renda todas as pessoas que tenham renda até R$ 5 mil mensais, começa, afinal, a ganhar movimentação na Câmara dos Deputados. O deputado Arthur Lira, ex-presidente da Casa,e  que foi escolhido para  conduzirá esse assunto importante até a votação no plenário, anunciou que nesta terça-feira instalará a Comissão Especial. 

Lira, ao que se sabe,  já vinha conversando com outros parlamentares e com o Palácio do Planalto, e particularmente com o Ministro Haddad,  no esforço de saber como será feita a compensação financeira que garanta a isenção.

Uma coisa é certa: além do componente natural de seu próprio entendimento, Arthur Lira sofrerá enorme pressão para que o Congresso não gere novas tributações sobre os super-ricos, um lobby que virá com peso do Centrão, notamente do PP, cujo presidente nacional, que é senador, revela-se fiel defensor dos que detém o poder econômico.

PRIMEIRA TURMA DO STF DECIDE SOBRE O NÚCLEO QUATRO DO GOLPE

Outro importante evento desta semana vem do Supremo Tribunal Federal. 

A Primeira Turma do STF( formada pelos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zain, FLávio Dino, Carmém Lúcia e Luiz Fux), começa a analisar, também nesta terça-feira, a denúncia vinda da Procuradoria Geral da República contra o núcleo quatro de acusados de golpe de Estado. Aqueles que participaram, sob inspiração e vontade de Bolsonaro e militares de altas patentes, do planejamento, organização e atuação nas depredações realizadas em Brasília em 8 de janeiro de 2023, e dos movimentos anteriores (inclusive do caminhão-tanque planejado para explodir no aeroporto de Brasília em final de dezembro de 2022).

Integram esse núcleo Ailton Gonçalves Moraes e Ângelo Martins Denicoli, ambos majores do Exército; Carlos César MOretzsohn, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal; Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército; Guilherme Marques de Almieda, tenente-coronel do Exército; Marcelo Araújo Bormevet, policial gfederal e membro da ABIN e Reginaldo Vieira de Abreu, coronel do Exército.

Por José Osmando

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