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Economia aquecida faz engenharia ir ao topo de sua ocupação no mercado | José Osmando

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Um estudo realizado pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), mostra que 92% dos formados em suas áreas estão empregados no Brasil. E mais: 68% deles estão ganhando  acima das demais categorias do mercado, com renda familiar superior a cinco salários-mínimos. 

Isso é o resultado de uma economia aquecida, que registra o menor nível de desemprego da história, e também dos esforços e iniciativas que vêm sendo empreendidos por entidades e universidades para melhorar o perfil de engenheiros e agrônomos brasileiros. 

O levantamento foi feito junto a 48 mil profissionais registrados no Sistema Confea/Crea e Mútua, entre setembro de 2024 e fevereiro de 2025, em todos os Estados brasileiros e Distrito Federal.

Os dados apresentados são o espelho de um levantamento amplo e rigoroso, demonstrando evidências de um mercado econômico em forte atividade, com grande impacto nas profissões, servindo, por fim, para nortear estratégias de investimentos na formação e valorização desses trabalhadores para o desenvolvimento nacional, superando uma etapa negativa na vida de engenheiros, sobretudo, vistos até poucos anos antes como um mister em decadência.

Essa foi a maior pesquisa já realizada com profissionais da área tecnológica e tem outro significado. O de atestar o grau de reconhecimento a que esses profissionais se sentem atingidos, pois 95% dos pesquisados consideram-se bastante satisfeitos e se expressam como prestadores de serviços relevantes para a sociedade.

OS ESFORÇOS DE LULA PARA A CONSOLIDAÇÃO DO MERCOSUL

A recente viagem do Presidente Lula à França, onde recebeu grandes homenagens, como a Medalha de Honra concedida pela Academia Francesa ( uma honraria que essa importante instituição histórica e relevante, ao longo de 400 anos, concedeu a apenas 19 personalidades mundiais), teve outro objetivo superior e bastante significativo para o Brasil e a América do Sul.

Lula, sempre ao lado do Presidente Emmanuel Macron, tratou o tempo todo da ampliação das relações comerciais e culturais coma França, com um foco permanente na consolidação do acordo que há décadas vem sendo tentado entre o Mercosul e a Comunidade Europeia.

Lula, nesse caso, atua como um diligente agente política da região, pois é sabido que o principal entrave à feitura desse necessário entendimento, tem sido o pé atrás do Presidente francês Macron, que está o tempo todo acuado diante das pressões dos agricultores de seu país, que sempre enxergam risco, para eles, se o acordo prevalecer. É a tal autoproteção de mercado, ou reserva, da qual não querem abrir mão. 

O presidente brasileiro, valendo-se da sintonia que o mundo presencia entre ele e o presidente francês, fez até uso do bom-humor, fazendo a Macron um apelo para “abrisse o coração” e tirasse as travas contra o Mercosul.

Lula foi mais além: numa fala descontraída, mas veemente, dirigiu-se aos próprios agricultores da França, colocando-se à disposição para conversar também com eles. 

Mais uma vez Lula está certo, pois se os produtores rurais franceses ouvirem o que o presidente brasileiro tem a dizer, haverá uma grande chance de que mudem de opinião, depois de conhecerem o extraordinário vigor da agricultura do Brasil, especialmente na produção de grãos, e a capacidade gigantesca de crescer graças a ingredientes que hoje nos são comuns, mas que falta aos franceses, como o alto desenvolvimento científico e tecnológico adquiridos a partir de pesquisas da Embrapa, essa gigante estatal brasileira que segue mudando as práticas no campo.

Por José Osmando

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