O Comitê Olímpico do Brasil (COB) se tornou um verdadeiro motivo de orgulho para o país, como destacou em recente artigo para o “Correio Braziliense” o presidente Paulo Wanderley. Ele sublinhou a importância da performance dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos Paris 2024, que não apenas alcançaram resultados expressivos, mas também incendiaram o coração de milhões de brasileiros com orgulho e emoção.
Durante a cerimônia de encerramento dos Jogos no Stade de France, em 11 de agosto, a delegação brasileira comemorou sua segunda melhor campanha olímpica em termos de pódios. Duda e Ana Patrícia, medalhistas de ouro no vôlei de praia, foram escolhidas para representar o Brasil, uma homenagem mais do que justa às mulheres que foram protagonistas desta edição.
Paris 2024 foi histórica para o esporte feminino brasileiro. As mulheres compuseram 55% da delegação, alcançando marcas impressionantes. Das 20 medalhas conquistadas pelo Brasil, 12 foram femininas, incluindo todas as três de ouro. Duda e Ana Patrícia se destacaram no vôlei de praia, Rebeca Andrade brilhou no solo da ginástica artística, e Beatriz Souza fez história no judô. Rebeca Andrade, em particular, tornou-se a atleta brasileira com mais medalhas em uma única edição dos Jogos, com quatro conquistas em Paris, totalizando seis medalhas olímpicas e se consolidando como o maior nome do esporte olímpico brasileiro.
O sucesso feminino não foi acidental, mas resultado de estratégias bem delineadas pelo COB. Com a implementação da área Mulher no Esporte e a criação de uma comissão especializada no tema em 2021, políticas e programas voltados para a evolução das atletas, treinadoras e gestoras foram colocados em prática com resultados já visíveis nos Jogos Pan-americanos Santiago-2023.
Ao se despedir de Paris, o Brasil celebrou sua segunda melhor performance olímpica. Dos 276 atletas brasileiros, 56 retornaram com pelo menos uma medalha. O número de conquistas superou o dos Jogos Rio-2016 (19 medalhas) e ficou atrás apenas de Tóquio-2020 (21 medalhas). Além das medalhas, nossos atletas alcançaram outras 11 finais, com colocações expressivas.
Desde o início de sua participação olímpica em 1920, o Brasil acumulou 170 medalhas, mas foi nos últimos anos que o país acelerou seu ritmo de conquistas. Entre 1920 e 1992, foram registradas 39 medalhas, enquanto de 1996 até 2016, o Brasil conquistou 90 medalhas. Nas duas últimas edições (Tóquio-2020 e Paris-2024), foram 41 medalhas, sinalizando uma média de 20,5 pódios por edição, um marco notável.
A missão do COB ao organizar essas campanhas é clara: inspirar e dar orgulho ao povo brasileiro, especialmente à juventude, promovendo a adesão aos valores olímpicos e hábitos saudáveis. Para ampliar esse impacto, o COB desenvolveu estratégias modernas de comunicação e marketing que fortaleceram a presença digital do Time Brasil durante os Jogos. Com um crescimento superior a 42% em seus canais, o Instagram do Time Brasil se tornou o mais seguido no mundo entre os comitês, superando até mesmo os Estados Unidos.
A expansão digital trouxe também novos patrocinadores, elevando o número de empresas que apoiam o COB a um recorde de 21. A gestão excelente e transparente do COB tem gerado investimentos sem precedentes na delegação brasileira, descentralizando recursos para as confederações e colhendo resultados formidáveis.
Para continuar progredindo, é essencial aumentar investimentos em infraestrutura, treinamento, e recursos humanos. Se no passado políticas públicas foram cruciais, agora o investimento privado mostra ser vantajoso e promissor para o esporte olímpico brasileiro. Associar-se à imagem inspiradora dos atletas brasileiros oferece um retorno significativo para as empresas.
O COB acredita firmemente no poder do esporte como ferramenta de transformação social e continuará trabalhando incansavelmente para destacar nossos atletas, inspirar novas gerações e encher o Brasil de orgulho.
Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: COBO Brasil Olímpico é motivo de orgulho para todo o paísEm artigo para o jornal “Correio Braziliense”, presidente Paulo Wanderley fala sobre como a performance dos atletas na França ajudou o COB a atingir um dos seus principais objetivos quando organiza uma missão: dar orgulho ao povo brasileiroCerimonia de Encerramento dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Foto: Alexandre Loureiro/COBNavegue por tópicosQuando as medalhistas de ouro no vôlei de praia Duda e Ana Patrícia desfilaram no Stade de France durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos Paris-2024, na noite de 11 de agosto, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) celebrou a segunda melhor campanha olímpica do país em número de pódios com uma quebra de protocolo. Desde que o Comitê Olímpico Internacional (COI) instituiu, em Tóquio-2020, que as delegações desfilassem com dois atletas nas cerimônias de abertura e encerramento, todos os países compartilharam seus pavilhões entre um homem e uma mulher. A excelente performance feminina do Brasil conquistou, além das medalhas, o coração de milhões de brasileiros, engajando e emocionando toda a nação. Nada mais justo que as representantes do Brasil, na noite em que se renovam os votos de dedicação por mais quatro anos, fossem duas incríveis mulheres.Os Jogos de Paris foram marcados pelo protagonismo feminino da delegação brasileira desde o início, uma vez que as mulheres representaram 55% do Time Brasil, um marco histórico. Além disso, das 20 medalhas brasileiras, 12 foram femininas, inclusive as três de ouro, com Duda e Ana Patrícia, no vôlei de praia, Rebeca Andrade, no solo da ginástica artística, e Beatriz Souza, no judô. Ao mencionar as medalhas femininas é preciso destacar o desempenho de Rebeca Andrade, que, ao conquistar quatro medalhas em Paris, se tornou a atleta brasileira (entre homens e mulheres) com mais medalhas numa só edição dos Jogos. E mais: Rebeca agora passa a ser, com seis medalhas no total — duas dessas em Tóquio 2020 —, o maior nome do esporte olímpico brasileiro da história.O protagonismo feminino não é por acaso. O COB tem estratégias claras nesse sentido, e o investimento já deu resultados nos Jogos Pan-americanos Santiago-2023. A implementação da área Mulher no Esporte e a criação de uma comissão específica para o tema, em 2021, tiveram justamente o objetivo de elaborar políticas, programas e projetos que gerem mais oportunidades para o aprimoramento das atletas, treinadoras e gestoras no esporte olímpico brasileiro.O Brasil se despediu de Paris com a segunda melhor campanha da história. Dos 276 atletas brasileiros na delegação, 56 voltaram para casa com pelo menos uma medalha no peito. O desempenho foi superior ao da Rio-2016 em número total de medalhas (19) e ficou atrás apenas de Tóquio-2020 (21). Além disso, nossos atletas alcançaram outras 11 finais, ficando em quarto ou quinto lugar.Em toda a sua história olímpica, iniciada na Antuérpia, em 1920, o Brasil conquistou 170 medalhas. Nunca as conquistas vieram no ritmo atual. Entre Antuérpia 1920 e Barcelona 1992, nosso país conquistou 39 medalhas, uma média de 2,4 pódios por edição. Entre Atlanta 1996 e Rio 2016, foram 90 medalhas em seis edições, com uma média de 15 conquistas por participação. Nas duas últimas edições, Paris-2024 e Tóquio-2020, o Brasil mudou de patamar: conquistou 41 medalhas, o que representa uma média de 20,5 pódios.A performance de homens e mulheres na França ajudou o COB a atingir um dos seus principais objetivos quando organiza uma missão: dar orgulho ao povo brasileiro. O COB trabalha para que esse orgulho alcance a juventude do país e sirva de inspiração para que meninos e meninas entendam o quanto vale a pena ter uma vida pautada pelos valores olímpicos e pela busca de hábitos saudáveis. E, para que os feitos maravilhosos dos atletas olímpicos tenham cada vez mais impacto e alcance, o COB desenvolveu estratégias modernas de comunicação e marketing que também deram grandes resultados em Paris. Com a adesão de mais de 2,5 milhões de novos seguidores ao longo dos Jogos, os canais do Time Brasil tiveram um crescimento superior a 42%. O Instagram do Time Brasil ultrapassou o dos Estados Unidos e subiu ao topo do pódio como o mais seguido no mundo entre os comitês. Foram cerca de 2 milhões de novos fãs durante os 17 dias de competição. A difusão do movimento olímpico é um pilar estratégico do COB para tornar o esporte olímpico cada vez mais popular. E a melhor maneira que encontramos para isso é o engajamento digital, que também traz investimentos para o esporte nacional. Junto ao aumento das redes sociais, vieram novos patrocinadores para o esporte olímpico. Atualmente, são 21 as empresas privadas que apoiam o COB, um recorde absoluto.Por meio da excelência, transparência e austeridade na gestão, o COB nunca investiu tanto na delegação brasileira como neste ciclo, com o contínuo processo de descentralização de recursos para as confederações. E o investimento comprovou resultados fantásticos. O país do futebol está se tornando também um país olímpico.Porém, para seguir evoluindo e superar esse patamar de conquistas, é necessário a ampliação dos investimentos em infraestrutura para treinamento e competições, recursos humanos, atletas e equipes, entre outros. Se investimento e políticas públicas ainda são essenciais para a construção de uma nação esportiva e saudável, o investimento privado no esporte olímpico mostrou, em Paris-2024, ser altamente vantajoso para as empresas. Associar-se à imagem dos atletas brasileiros com tanto talento e histórias inspiradoras é, sem dúvida, garantia de retorno.O Comitê Olímpico do Brasil tem convicção do poder do esporte como uma ferramenta de transformação para todo o país e seguirá trabalhando incansavelmente em estratégias que tragam o destaque merecido aos nossos atletas, inspirem as novas gerações e encham o país de orgulho.