O Brasil voltou a figurar na final olímpica do lançamento de dardo após um hiato de mais de 90 anos. Na emblemática noite desta quinta-feira, 8, durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, Luiz Maurício da Silva colocou seu nome na história ao participar da decisão da prova. O atleta mineiro garantiu o 11º lugar, um feito significativo considerando que o último brasileiro a alcançar esta fase da competição havia sido Heitor Medina, em Los Angeles 1932.
A conquista do ouro ficou por conta do paquistanês Arshad Nadeem, que estabeleceu um novo recorde olímpico com um impressionante lançamento de 92.97 metros. Apesar de não subir ao pódio, Luiz Maurício teve um desempenho que merece ser destacado. Nas eliminatórias, ele havia quebrado o recorde sul-americano com uma marca de 85.91 metros, enchendo de esperança os fãs brasileiros. No entanto, na final, seu melhor lançamento foi de 80.67 metros no primeiro arremesso. Nos seguintes, ele registrou 78.67 metros e um lançamento queimado, que lamentavelmente, teria superado a marca dos 85 metros.
“Foi uma prova muito forte. Não tinha assistido outra prova com um nível técnico tão alto. Era uma prova de quem errava menos. Tive alguns erros, mas eu cheguei a queimar o meu melhor lançamento e acabei que eu não fiz os outros três lançamentos da prova”, disse Luiz. O atleta mineiro evidenciou a importância de aprender com essas experiências para melhorar seu desempenho futuro e alcançar o nível dos maiores competidores mundiais.
Na mesma manhã, o Time Brasil participou de outras provas no Olímpico de Paris. No revezamento 4x100m masculino, a equipe brasileira terminou em 6º lugar em sua bateria, com um tempo de 38s73, resultando na 14ª posição geral, o que os deixou fora da final. A equipe foi composta por Gabriel Garcia, Felipe Bardi, Erik Cardoso e Rafael Gallina, que comentou sobre o desempenho do time. “Entramos dedicados a fazer um bom resultado. Infelizmente – vamos analisar isso depois – o resultado não foi como a gente queria. Agora é erguer a cabeça e seguir em frente, analisar o que aconteceu, tentar melhorar para a próxima oportunidade”, afirmou Gallina, que havia disputado as semifinais na noite anterior.
Além destes eventos, o Brasil também esteve presente nas eliminatórias do arremesso de peso feminino. Ana Caroline Silva e Livia Avancini registraram marcas de 17.09 metros e 16.26 metros, respectivamente, classificando-se nas 23ª e 29ª posições e não avançando para a final.
Todos esses momentos refletem a grande dedicação e esforço dos atletas brasileiros, que continuam a buscar evolução e melhor desempenho nas competições mundiais. Paris 2024 mostrou-se um palco de aprendizado e superação para o Time Brasil, que segue firme na busca por novos êxitos olímpicos.
Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Time BrasilEm noite de quebra de jejum, Luiz Maurício termina final do lançamento de dardo em 11°Atleta acabou com uma sequência de mais de 90 anos sem brasileiras na decisão da provaLuiz Maurício durante a final do lançamento de dardo em Paris 2024. FOTO: Luiza Moraes/COBTagsJogos Olímpicos Paris 2024Navegue por tópicosForam mais de 90 anos de ausência, mas nesta quinta-feira, 8, o Brasil enfim voltou a participar da final olímpica do lançamento de dardo. E coube ao mineiro Luiz Maurício da Silva ser o responsável por esse momento histórico. Ele acabou a prova na 11ª posição. O ouro ficou com o paquistanês Arshad Nadeem, que estabeleceu novo recorde olímpico com 92.97m.Independentemente do resultado, o nome de Luiz está marcado na história, já que o último representante do país na final havia sido Heitor Medina, em Los Angeles 1932.O brasileiro, que havia quebrado o recorde sul-americano nas eliminatórias, com 85.91m, não conseguiu repetir o bom desempenho.Sua melhor marca foi no primeiro lançamento, com 80.67m. No segundo, diminuiu para 78.67m. No terceiro, queimou e não conseguiu ficar entre os oito melhores que seguiram na competição.”Foi uma prova muito forte. Não tinha assistido outra prova com um nível técnico muito alto. Era uma prova de quem errava menos. Tive alguns erros, mas eu cheguei a queimar o meu melhor lançamento e acabei que eu não fiz os outros três lançamentos da prova”, disse Luiz. “Eu pisei na linha, mas o lançamento passou dos 85, que eram um dos meus melhores lançamentos da carreira. E faz parte do atletismo. E é isso, é voltar e aproveitar esse momento de ver várias marcas muito fortes e tentar chegar no nível desses caras”, completou. Luiz Maurício durante a final do lançamento de dardo em Paris 2024. FOTO: Luiza Moraes/COBPela manhã, o Time Brasil esteve em ação em outras duas provas no atletismo. No revezamento 4x100m masculino, com o tempo de 38s73, a equipe brasileira chegou na 6ª colocação em sua bateria – 14ª no geral – e não se classificou para a final. O revezamento foi formado por Gabriel Garcia, Felipe Bardi, Erik Cardoso e Rafael Gallina, nesta ordem.“Entramos dedicados a fazer um bom resultado. Infelizmente – vamos analisar isso depois – o resultado não foi como a gente queria. Agora é erguer a cabeça e seguir em frente, analisar o que aconteceu, tentar melhorar para a próxima oportunidade”, comentou Gallina, que horas antes (noite anterior) havia disputado as semifinais.Já nas eliminatórias do arremesso do peso feminino, Ana Caroline Silva, com 17m09, e Livia Avancini, com 16m26, chegaram na 23ª e 29ª posições, e não avançaram para a final.TagsJogos Olímpicos Paris 2024