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Ufal se une a moradores e ambientalistas em protesto pela criação de UC na Restinga

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A Universidade Federal de Alagoas está se mobilizando para participar de uma grande ação ambiental que acontecerá no próximo sábado (7) na praia do Francês, em Marechal Deodoro. Diversas instituições ambientalistas, movimentos da sociedade civil e moradores locais se unirão em um abraço simbólico na Restinga, com o objetivo de pressionar o Governo do Estado para a criação de uma Unidade de Conservação da Natureza (UC).

Gestores e estudantes da Ufal dos cursos de Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental e Geografia estão se organizando para participar do evento. A concentração será na tenda montada na área de surf da praia. A professora Aliete Machado, do Campus Arapiraca, ressalta a importância de chamar a atenção das autoridades para a urgência de ações que evitem a destruição da área que se estende desde a praia do Francês até a Barra de São Miguel.

Aliete destaca que a região tem sido constantemente alvo da construção civil, citando o exemplo do embargo de um condomínio de luxo que ameaçava a área com um túnel subterrâneo para acesso à praia. Ela ressalta a importância da preservação da restinga, ecossistema fundamental para o litoral do estado e para as pesquisas acadêmicas da Ufal.

A professora enfatiza a necessidade de proteção da restinga, que além de ser importante para conter o avanço do mar, também é local de desova e nascimento de tartarugas marinhas, espécie ameaçada de extinção. Ela alerta para a falta de ação em relação às UCs previstas em compensação pela destruição de áreas naturais durante obras como a duplicação da AL-101 Sul.

O abraço simbólico será acompanhado do pedido para a criação de uma Unidade de Conservação da Natureza do tipo Proteção Integral. Este tipo de UC visa preservar a natureza, permitindo apenas o uso indireto de seus recursos naturais. A área da restinga em Alagoas se enquadra na categoria de Refúgio da Vida Silvestre, com o objetivo de proteger ambientes naturais e garantir a existência da flora e fauna, permitindo apenas pesquisa científica e visitação pública. A mobilização visa proteger o ambiente natural e garantir a sobrevivência de espécies ameaçadas, além de conscientizar sobre a importância da preservação ambiental para o turismo e emprego no estado.

Com informações e fotos da UFAL

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