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Tabagismo: um vício que leva mais de 8 milhões de pessoas à morte anualmente.

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O tabagismo é um grave problema de saúde pública que causa a morte de mais de oito milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano devido a doenças relacionadas ao uso do fumo. Esse número alarmante, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é equivalente à população de um país como o Paraguai.

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, especialistas da Rede Ebserh e do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HU) da Universidade Federal de Alagoas destacam a importância de conscientizar a população sobre os malefícios do tabagismo. O fumo não afeta apenas os fumantes, mas também aqueles que estão expostos à fumaça, causando graves danos físicos e psicológicos.

Estudos apontam que 15% das mortes relacionadas ao tabaco são de fumantes passivos, ou seja, pessoas que inalam a fumaça do cigarro de forma involuntária. Além disso, o tabagismo durante a gravidez pode resultar em complicações graves, como prematuridade, aborto e até mesmo morte súbita infantil. Os impactos do tabagismo na gestação podem afetar o desenvolvimento cognitivo e psicomotor da criança, resultando em malformações congênitas e alterações neurológicas.

O cigarro eletrônico também é motivo de preocupação, pois contém mais de 4.700 substâncias, incluindo 43 reconhecidamente cancerígenas. A nicotina, presente em concentração elevada nos cigarros eletrônicos, é responsável pela dependência e pode aumentar o risco de diversas doenças, como câncer e problemas cardiovasculares.

O tabagismo está diretamente associado a vários tipos de câncer, sendo o câncer de pulmão o mais significativo, com o fumo sendo responsável por grande parte dos casos. Além disso, substâncias nocivas presentes no fumo, como as do alcatrão, contribuem para o aumento do risco de câncer ao causar danos diretos às células e enfraquecer o sistema imunológico.

É essencial combater o tabagismo por meio de tratamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), que incluem equipes multiprofissionais, medicação e terapias específicas. O Hospital Universitário oferece um programa de controle do tabagismo que auxilia os pacientes a abandonarem o hábito de fumar, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.

Atualmente, o Brasil enfrenta o desafio de regulamentar os cigarros eletrônicos, com discussões sobre restrições de venda para menores de 18 anos e proibição de sabores atrativos. A Anvisa decidiu manter o veto a esses dispositivos devido ao seu potencial prejudicial à saúde.

Portanto, é fundamental conscientizar a população sobre os perigos do tabagismo e promover medidas para reduzir o seu impacto na saúde pública, visando um futuro mais saudável e livre do fumo.

Com informações e fotos da UFAL

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