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Digitalização de acervo fonográfico de Théo Brandão abrirá novas oportunidades de pesquisa cultural.

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O Museu Théo Brandão (MTB) está prestes a inaugurar um novo capítulo em sua história, graças a uma parceria com o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) que tem como objetivo a digitalização de parte do acervo fonográfico de fitas cassete acautelado pelo museu. A diretora do MTB, Hildênia Oliveira, expressou sua empolgação com essa iniciativa inovadora, afirmando que a digitalização do material proporcionará a divulgação do acervo para todas as pessoas, abrindo portas para novas ideias e pesquisas.

O projeto, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), reúne importantes instituições de preservação da memória, como o CNFCP, a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As fitas selecionadas para digitalização provêm, em sua maioria, do acervo pessoal do médico e folclorista Théo Brandão, contendo até mesmo gravações de sua autoria.

Wagner Chaves, professor e pesquisador do Departamento de Antropologia da UFRJ, ressalta a importância do acervo para a memória da cultura popular alagoana. Ele destaca a riqueza das gravações, que incluem manifestações típicas como coco de roda, reisado e cânticos das religiões de matriz africana. Chaves enfatiza que esse material não interessa apenas a pesquisadores, mas também ao povo alagoano em geral, contribuindo para a preservação e a inspiração de novas criações.

Para o reitor da Universidade Federal de Alagoas, Josealdo Tonholo, a parceria entre o MTB e o CNFCP representa uma oportunidade única de dar visibilidade ao acervo, não só para preservá-lo, mas também para resgatar e expandir as expressões culturais ali registradas. Além disso, Tonholo acredita que essa iniciativa pode gerar retornos econômicos para aqueles que vivem da arte e da cultura em Alagoas, impactando positivamente não apenas a ciência, mas também a economia e a rica tradição artística e cultural do estado. Enfim, essa colaboração promete valorizar e difundir a herança cultural representada no acervo do MTB, conectando passado, presente e futuro de Alagoas.

Com informações e fotos da UFAL

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