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Morre Xameguinho, ícone do forró alagoano, aos 62 anos, após infarto em Maceió.

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O sanfoneiro Sebastião José Ferreira, mais conhecido no cenário musical como Xameguinho, faleceu na madrugada desta segunda-feira (30), em sua residência no bairro Tabuleiro do Martins, em Maceió, aos 62 anos. A causa de sua morte foi um infarto fulminante, que ocorreu logo após o músico ter acordado com dificuldade para respirar e se dirigido ao banheiro na tentativa de buscar alívio.

Natural da cidade de Atalaia, Xameguinho começou sua jornada no universo do forró pé-de-serra ainda na adolescência. Seu talento se destacou em 1979, quando se juntou ao famoso trio Os Pajés Nordestinos, levando a animação do forró a diversos clubes e eventos na capital alagoana. Com o passar dos anos, sua carreira prosperou de maneira significativa, com lançamentos de álbuns em formato de LPs, CDs e DVDs, além de colaborações com diversos artistas renomados da música nordestina.

Além de cantor e compositor, Xameguinho desempenhou papéis importantes na produção musical, sendo o arranjador do Stúdio Xamego, em Maceió. Nesse espaço, ele ajudou a impulsionar a carreira de talentos emergentes de Alagoas, Sergipe e Pernambuco, contribuindo assim para a preservação e renovação do forró em sua região. Sua dedicação à música e ao fortalecimento da cena cultural nordestina rendeu-lhe um lugar especial no coração dos fãs.

A notícia de sua partida foi recebida com grande pesar por admiradores e colegas de profissão. A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas, Mellina Freitas, expressou sua tristeza através de uma postagem em suas redes sociais, lembrando o impacto que Xameguinho teve na música e na cultura local. “Recebo com tristeza a notícia da partida de Xameguinho, ícone da nossa música e do autêntico forró pé de serra. Seu talento levou Alagoas ao mundo, e seu legado seguirá vivo em cada acorde”, destacou Freitas. A perda de Xameguinho deixa um vazio não apenas na música, mas também nas vidas de todos que foram tocados por sua arte e paixão pelo forró.

Com informações e fotos da Secult/AL

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